Mulher deixa prisão nos EUA após 43 anos presa injustamente
Presa desde os 21, Sandra Hemme, de 64 anos, ganhou liberdade na última sexta-feira (19)
Reprodução/X (antigo Twitter)/Innocence Project
Após mais de 43 anos presa injustamente, a norte-americana Sandra Hemme, de 64 anos, deixou a prisão feminina do Missouri, nos Estados Unidos, nessa sexta-feira (19). A mulher foi condenada a prisão perpétua pela morte a facadas da bibliotecária Patricia Jeschke em St. Joseph, em 1980.
Segundo a agência de notícias Associated Press, Hemme se recusou a falar com repórteres depois que saiu do Centro Correcional de Chillicothe. Do lado de fora, ela se reencontrou com a irmã, a filha e a neta.
De acordo com a equipe jurídica da acusada, Hemme foi a mulher que ficou mais tempo presa injustamente na história dos Estados Unidos.
Em junho, o juiz Ryan Horsman decidiu anular a condenação de Hemme após ter analisado evidências de inocência da mulher. Em seguida, ele estabeleceu um prazo de 30 dias para a norte-americana ser liberta. De acordo com a decisão, na época, o julgamento foi ineficaz e os promotores falharam em revelar evidências que a teriam auxiliado na elucidação do caso.
Para a defesa de Sandra Hemme, a única evidência que liga Sandra Hemme ao assassinato são as declarações “extremamente contraditórias” e “factualmente impossíveis” de que ela fez aos detetives enquanto era paciente em um hospital psiquiátrico.
No tribunal, o procurador-geral do Missouri, Andrew Bailey, defendeu a condenação da norte-americana.
Segundo a agência de notícias Associated Press, Hemme se recusou a falar com repórteres depois que saiu do Centro Correcional de Chillicothe. Do lado de fora, ela se reencontrou com a irmã, a filha e a neta.
De acordo com a equipe jurídica da acusada, Hemme foi a mulher que ficou mais tempo presa injustamente na história dos Estados Unidos.
Em junho, o juiz Ryan Horsman decidiu anular a condenação de Hemme após ter analisado evidências de inocência da mulher. Em seguida, ele estabeleceu um prazo de 30 dias para a norte-americana ser liberta. De acordo com a decisão, na época, o julgamento foi ineficaz e os promotores falharam em revelar evidências que a teriam auxiliado na elucidação do caso.
Para a defesa de Sandra Hemme, a única evidência que liga Sandra Hemme ao assassinato são as declarações “extremamente contraditórias” e “factualmente impossíveis” de que ela fez aos detetives enquanto era paciente em um hospital psiquiátrico.
No tribunal, o procurador-geral do Missouri, Andrew Bailey, defendeu a condenação da norte-americana.