Bolsonaro diz que não é "malvadão" por conta da inflação; "Imagine como estaria o Brasil com outro cara no meu lugar"
Bolsonaro voltar a culpabilizar pelo aumento da inflação, que aconteceu em todo o país, os prefeitos e governadores que pediram para que as pessoas ficassem em casa na pandemia.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a viralizar nesta terça-feira (26/1) em um um novo vídeo feito no "cercadinho" de apoiadores em frente ao Palácio da Avorada. Após uma jovem citar uma leitura da Bíblia e chamá-lo de farsa, outras imagens viralizaram com o gestor dizendo que não é "malvadão", gíria que tem estado em alta por conta de músicas de funk.
O assunto em questão era a crescente inflação no Brasil, que fechou 2021 com aumento de 10,06%. "Não sou 'malvadão'. Por mim estaria lá em baixo esse preços disso tudo [sic]. O mundo todo ta sofrendo, agora é injusto botar a culpa em mim", alegou o presidente.
Bolsonaro voltar a culpabilizar pelo aumento, que aconteceu em todo o país, os prefeitos e governadores que pediram para que as pessoas ficassem em casa na pandemia. "Quem fechou tudo de forma irresponsável, bota a culpa em cima da gente. E o que a gente pode perder ou ganhar no futuro?”, perguntou em referência às eleições de 2022.
“Eu não vou dizer. Vocês vão pagar ou não por aquilo que vocês escolherem. Quem escolhe um mau parceiro para casar vai ter problema lá na frente. Imagine como estaria o Brasil com outro cara no meu lugar. Temos a experiência de como esses caras governaram o Brasil há pouco tempo. Todo mundo viu", completou.
Bolsonaro seguiu se defendendo. "Fizemos o possível com o auxílio emergencial. Vencemos em 2020 e em 2021. Só que as consequências do ‘fique em casa’ estão aí: inflação, aumento de combustível. Não sou o malvadão. É injusto botar a culpa em mim”, afirmou o mandatário.
Levantamento da Trading Economic, plataforma que analisa os dados históricos e as projeções de quase 200 países, e divulgado pelo jornal O Povo, demonstra que a inflação brasileira é a 3ª pior entre as nações do G-20. O monitoramento leva em conta o índice acumulado em 12 meses e coloca em xeque o discurso de Bolsonaro.
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