Política

Bruno Reis comenta impasse no transporte e chama paralisações de ‘verdadeiro absurdo’

Para Bruno Reis, as questões entre o Sindicato dos Rodoviários e a empresa de ônibus não podem "penalizar a população que usa o serviço"

Por Lucas Pereira

Bruno Reis comenta impasse no transporte e chama paralisações de ‘verdadeiro absurdo’Créditos da foto: Matheus Caldas/Aratu On

Em coletiva de imprensa concedida durante um evento no bairro da Costa Azul, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (3/5), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), falou sobre o impasse entre o Sindicato dos Rodoviários de Salvador e a empresa OT Trans. Na opinião do gestor, ações da categoria, como o ocorrido na Estação da Lapa, no dia 30 de abril, quando os ônibus não conseguiram acessar o terminal, são “um verdadeiro absurdo”.


“É um verdadeiro absurdo. Não tem motivo para ver greve [...]. A cidade e as pessoas não podem ser penalizadas, as pessoas não podem ser desrespeitadas, como foram com o fechamento da estação [da Lapa]”, declarou.


Para o prefeito, as reivindicações dos rodoviários, que são de ordem financeira e administrativa, uma vez que a categoria afirma sofrer assédio moral por parte do diretor da empresa, devem ser discutidas “em uma mesa de negociação”, e não com protestos nas ruas.


“Não é atrapalhando a vida das pessoas, que já não é uma vida fácil, de que tem que pegar o transporte público, acordar cedo para trabalhar, chegar no seu local de trabalho, e ainda ter que lidar com circunstâncias como essa, de desrespeito”, comentou o prefeito.


Na última terça-feira (30/4), a Prefeitura conseguiu uma determinação na Justiça do Trabalho que proíbe os rodoviários de realizarem manifestações que atrapalhem ou impeçam a circulação de veículos em estações de transporte ou espaços públicos, sob multa diária de R$ 20 mil para o descumprimento. Para Bruno, as empresas devem buscar medidas parecidas para evitar os atrasos nas saídas das garagens, como aconteceu no dia 30.


Por fim, o gestor municipal, atual pré-candidato à reeleição, afirma que é preciso debate sobre o funcionamento do transporte público, considerado por ele como “o maior problema do Brasil”.


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