CPI da Covid aprova nova convocação do ministro Queiroga; senador não duvida que ele será demitido
Antes dos senadores votarem pela convocação dele, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu que há tempo hábil para ouvir o Ministro da Saúde.
A CPI da Covid aprovou, nesta quinta-feira (7/10), a convocação do ministro Marcelo Queiroga para explicar os planos de vacinação contra a Covid-19 em 2022 e a desistência do uso da CoronaVac na campanha de imunização. O pedido para convocação, segundo publicou o Uol, é do senador Alessandro Vieira.
Ainda de acordo com a publicação, na terça-feira, a CPI havia aprovado um requerimento para que o ministro Queiroga respondesse, em 48 horas, os questionamentos. Foi uma alternativa para que ele não precisasse voltar a depor presencialmente na CPI. Os senadores não receberam resposta do ministro.
Antes dos senadores votarem pela convocação do ministro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu que há tempo hábil para ouvir o Queiroga e que a CPI não poderia encerrar os trabalhos sem um parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre a ineficácia da cloroquina.
"São questionamentos simples, seu presidente. Embora essa CPI tenha estimado prazo de 48 horas para a chegada das informações, o senhor ministro ainda não respondeu", disse ele.
O senador também disse, segundo o Uol, não duvidar que o ministro Queiroga será demitido do cargo após o encerramento dos trabalhos da CPI. "Estava previsto para hoje uma reunião da Conitec para finalmente emitir um parecer técnico da ineficácia do uso da cloroquina. O que ocorre? O presidente da República se irrita com o ministro Queiroga e determina, lá do Palácio do Planalto, a retirada do tema da pauta da Conitec".
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