Política

Duda Sanches diz que Geraldo Jr. usa "caneta de maneira monocrática"; "é escandaloso"

Na visão de Duda, o rompimento de Geraldo com a ala governista na Casa se tornou "um problema institucional". "Não posso negar", lamentou

Por Matheus Caldas

Duda Sanches diz que Geraldo Jr. usa "caneta de maneira monocrática"; "é escandaloso"divulgação

Ainda no cargo de 1º vice-presidente da Câmara de Salvador, o vereador Duda Sanches (UB) voltou a criticar seu ex-aliado, o presidente Geraldo Jr. (MDB), que migrou do grupo de apoio de ACM Neto (UB) para ser pré-candidato a vice-governador da Bahia, na chapa com Jerônimo Rodrigues (PT).


Na visão de Duda, o rompimento de Geraldo com a ala governista na Casa se tornou "um problema institucional". "Não posso negar", lamentou.


"Os abusos são inúmeros e a caneta tem sido usada de maneira monocrática e sem obedecer absolutamente nenhuma normativa. Isso é escandaloso. É de fato algo que nunca aconteceu na Casa", acrescentou.


No início da semana, Geraldo promoveu mudanças nas presidências das principais comissões permanentes do Legislativo soteropolitano. Com as alterações, apenas parlamentares de oposição irão presidir estes colegiados. Para Duda, isto se configura como "abuso de poder".


"Com toda a convicção do mundo, a gente acredita que a justiça será feita e o Judiciário irá intervir nesse processo", previu.


Na última quarta-feira (20/4), um grupo de 22 vereadores apoiadores do prefeito Bruno Reis (UB) foi ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) para pedir a anulação da sessão que culminou na aprovação das modificações nas comissões. Os parlamentares argumentam que, no momento da apreciação, não hávia o número mínimo de vereadores presentes para deliberar sobre o tema, ainda que a assessoria de imprensa de Geraldo Jr. tenha compartilhado um registro que garanta que, no momento, havia quórum para a sessão.


Ainda há outra ação em curso contra Geraldo. O União Brasil, partido do qual Duda é presidente em Salvador, protocolou uma ação para cassar o mandato do emedebista na presidência. A avaliação da sigla é que as mudanças que ele promoveu no regimento interno da Casa e na Lei Orgânica do Município ferem um entendimento do Supremo Tribunal Federal, que indica que presidentes de Legislativos não podem se reeleger dentro da mesma legislatura. 


Para se viabilizar no terceiro mandato consecutivo à frente da presidência, Geraldo alterou, horas antes da eleição, a legislação municipal que vedaria sua recondução ao cargo. Ele viabilizou as alterações e, no mesmo dia, convocou eleições. 


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