Após críticas de Hilton, Geddel dispara: 'Por trás de todo paladino da moralidade existe um canalha'
No pronunciamento, o ex-ministro relembrou que, na eleição de 2022, o PSOL apoiou o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), aliado dele, no segundo turno
Após ser classificado pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) como “o homem da mala’” – em alusão ao caso do "bunker" com R$ 51 milhões, encontrado no bairro da Graça, em Salvador –, o ex-ministro Geddel Vieira Lima gravou um vídeo de mais de cinco minutos criticando Hilton e o partido ao qual ele é filiado.
Para Geddel, “por trás de todo paladino da moralidade existe um canalha”. "Ele se inclui exatamente nesta fala, é hipócrita, diz o que quer na hora que é conveniente”, apontou o emedebista.
No pronunciamento, o ex-ministro relembrou que, na eleição de 2022, o PSOL apoiou o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) no segundo turno. Geraldo é aliado e correligionário de Geddel.
“Na eleição Jerônimo eles juntaram e apoiaram Jerônimo no segundo turno. Tenho foto emblemática de todos apoiando Jerônimo e Geraldinho, e naquele momento era conveniente não disseram que Geraldinho era apadrinhando de Geddel e não apontaram esse dedo hipócrita para mim. Sabia que nossa posição foi capaz reverter clima pessimismo”, lembrou o cacique do MDB.
Ele ainda sugeriu que Hilton “não é de esquerda”. “Você não é coisa nenhuma. É um pula radical que quer fazer escada nos outros quando lhe é conveniente. Quando não é, já citei aqui que você silencia”, criticou.
Ele ainda disse para Hilton “falar do Lula”, preso por 580 dias em função de condenações no âmbito da Operação Lava Jato, posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal. “Na eleição de 2022 o Kleber faz declaração de que Lula foi o maior presidente, concordo, mas ele esqueceu de dizer e Hilton não reclamou por era conveniente que o Lula recebeu maiores acusações, foi preso, passou 580 dias no xilindró, para ele tudo bem, para dita esquerda pode, ele não reclamou”, rebateu.
Em entrevista concedida na última quarta-feira (4/7) à rádio Salvador FM, Hilton afirmou que “a esquerda precisa se respeitar”. “O homem da mala não pode ser um nome de esquerda, a esquerda tem que se respeitar. O PSOL é um chamado para um segmento da esquerda que busca coerência e o mínimo que se pode fazer para o nosso povo é que nós não topamos nos corromper. Isso é o mínimo”, disparou o parlamentar.
Ele ainda sugeriu que Geraldo Jr. e Bruno Reis (União), principais pré-candidatos à prefeitura de Salvador, são apadrinhados por Geddel.
As restrições de Geddel não ficaram apenas às críticas de Hilton. Na última segunda-feira (1º/7), ele criticou o que considerou “constrangimento da esquerda” de apoiar a pré-candidatura de Geraldo. “Apoiar constrange, receber apoio alegra”, disparou, em texto compartilhado nas redes sociais.
“Agora, quando Geraldo se viabiliza candidato a Prefeito de Salvador, os mesmos que o ovacionaram na campanha de Jerônimo, ficam com essa conversa de que ele não representa esquerda e tititititi”, acrescentou (veja abaixo).
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Para Geddel, “por trás de todo paladino da moralidade existe um canalha”. "Ele se inclui exatamente nesta fala, é hipócrita, diz o que quer na hora que é conveniente”, apontou o emedebista.
No pronunciamento, o ex-ministro relembrou que, na eleição de 2022, o PSOL apoiou o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) no segundo turno. Geraldo é aliado e correligionário de Geddel.
“Na eleição Jerônimo eles juntaram e apoiaram Jerônimo no segundo turno. Tenho foto emblemática de todos apoiando Jerônimo e Geraldinho, e naquele momento era conveniente não disseram que Geraldinho era apadrinhando de Geddel e não apontaram esse dedo hipócrita para mim. Sabia que nossa posição foi capaz reverter clima pessimismo”, lembrou o cacique do MDB.
Ele ainda sugeriu que Hilton “não é de esquerda”. “Você não é coisa nenhuma. É um pula radical que quer fazer escada nos outros quando lhe é conveniente. Quando não é, já citei aqui que você silencia”, criticou.
Ele ainda disse para Hilton “falar do Lula”, preso por 580 dias em função de condenações no âmbito da Operação Lava Jato, posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal. “Na eleição de 2022 o Kleber faz declaração de que Lula foi o maior presidente, concordo, mas ele esqueceu de dizer e Hilton não reclamou por era conveniente que o Lula recebeu maiores acusações, foi preso, passou 580 dias no xilindró, para ele tudo bem, para dita esquerda pode, ele não reclamou”, rebateu.
FALAS DE HILTON
Em entrevista concedida na última quarta-feira (4/7) à rádio Salvador FM, Hilton afirmou que “a esquerda precisa se respeitar”. “O homem da mala não pode ser um nome de esquerda, a esquerda tem que se respeitar. O PSOL é um chamado para um segmento da esquerda que busca coerência e o mínimo que se pode fazer para o nosso povo é que nós não topamos nos corromper. Isso é o mínimo”, disparou o parlamentar.
Ele ainda sugeriu que Geraldo Jr. e Bruno Reis (União), principais pré-candidatos à prefeitura de Salvador, são apadrinhados por Geddel.
CRÍTICAS DO EX-MINISTRO
As restrições de Geddel não ficaram apenas às críticas de Hilton. Na última segunda-feira (1º/7), ele criticou o que considerou “constrangimento da esquerda” de apoiar a pré-candidatura de Geraldo. “Apoiar constrange, receber apoio alegra”, disparou, em texto compartilhado nas redes sociais.
“Agora, quando Geraldo se viabiliza candidato a Prefeito de Salvador, os mesmos que o ovacionaram na campanha de Jerônimo, ficam com essa conversa de que ele não representa esquerda e tititititi”, acrescentou (veja abaixo).
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