Em Ilhéus, Lula anuncia Ferrovia Oeste-Leste como 1ª obra do novo PAC e pede 'hora extra' para inauguração até 2026
A Fiol faz parte do novo Programa de Acelearação do Crescimento (PAC) e terá um percurso de 537 quilômetros
Ricardo Stuckert/PRO presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (3/7) o início da primeira etapa das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O comunicado foi feito durante uma cerimônia em Ilhéus, onde ocorrerá a construção do trecho que ligará à cidade Caetité.
A Fiol faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terá um percurso de 537 quilômetros, atravessando 19 municípios. A expectativa é que a obra gere cerca de 1.200 empregos. A construção será realizada pela Bahia Mineração (Bamin), que venceu o leilão para concessão do projeto.
Embora a Bamin tenha estipulado o prazo de conclusão para 2027, o presidente Lula fez um apelo para que a obra seja entregue antes. Durante o lançamento, ele pediu aos empresários que façam "hora extra" e trabalhem nos finais de semana, se necessário, para garantir a inauguração até o final de 2026.
Lula ressaltou a importância de concluir a ferrovia a tempo, enfatizando que a paralisação do projeto poderia resultar em retrocessos. Ele destacou: "Vamos tratar de inaugurar logo essa obra, senão, a gente corre o risco de uma outra 'coisa ruim' voltar nesse país, e ela [Fiol] ficar parada outra vez".
Durante o evento, uma funcionária da Bamin, Sandra Argolo, foi convidada ao palco para falar sobre a importância do projeto da Fiol. Emocionada, ela recebeu o apoio de Lula, que a acompanhou durante todo o discurso.
A Fiol será composta por três trechos, totalizando 1.527 km de extensão. A ferrovia conectará o futuro Porto de Ilhéus, na Bahia, à cidade de Figueirópolis, no Tocantins, fazendo conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
A ferrovia desempenhará um papel crucial no transporte de minério da região sul da Bahia e grãos da região oeste, proporcionando um corredor eficiente para o escoamento dessas cargas. Estima-se que, quando estiver em operação, a emissão de gases de efeito estufa seja reduzida em 86%.
O governo federal, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), está trabalhando na concessão dos outros dois trechos do empreendimento: a Fiol II, entre Caetité e Barreiras, com obras em andamento, e a Fiol III, de Barreiras a Figueirópolis, aguardando licença de instalação.
Além do presidente Lula, estiveram presentes na cerimônia o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e os ministros da Casa Civil, Waldez Góes; da Integração e Desenvolvimento Regional, Renan Filho; dos Transportes, Márcio França; dos Portos e Aeroportos, Alexandre Silveira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e o Chefe da Secretaria-Geral, Marcio Macedo; além do governador Jerônimo Rodrigues.
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A Fiol faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terá um percurso de 537 quilômetros, atravessando 19 municípios. A expectativa é que a obra gere cerca de 1.200 empregos. A construção será realizada pela Bahia Mineração (Bamin), que venceu o leilão para concessão do projeto.
Embora a Bamin tenha estipulado o prazo de conclusão para 2027, o presidente Lula fez um apelo para que a obra seja entregue antes. Durante o lançamento, ele pediu aos empresários que façam "hora extra" e trabalhem nos finais de semana, se necessário, para garantir a inauguração até o final de 2026.
Lula ressaltou a importância de concluir a ferrovia a tempo, enfatizando que a paralisação do projeto poderia resultar em retrocessos. Ele destacou: "Vamos tratar de inaugurar logo essa obra, senão, a gente corre o risco de uma outra 'coisa ruim' voltar nesse país, e ela [Fiol] ficar parada outra vez".
Durante o evento, uma funcionária da Bamin, Sandra Argolo, foi convidada ao palco para falar sobre a importância do projeto da Fiol. Emocionada, ela recebeu o apoio de Lula, que a acompanhou durante todo o discurso.
A Fiol será composta por três trechos, totalizando 1.527 km de extensão. A ferrovia conectará o futuro Porto de Ilhéus, na Bahia, à cidade de Figueirópolis, no Tocantins, fazendo conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
A ferrovia desempenhará um papel crucial no transporte de minério da região sul da Bahia e grãos da região oeste, proporcionando um corredor eficiente para o escoamento dessas cargas. Estima-se que, quando estiver em operação, a emissão de gases de efeito estufa seja reduzida em 86%.
O governo federal, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), está trabalhando na concessão dos outros dois trechos do empreendimento: a Fiol II, entre Caetité e Barreiras, com obras em andamento, e a Fiol III, de Barreiras a Figueirópolis, aguardando licença de instalação.
Além do presidente Lula, estiveram presentes na cerimônia o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e os ministros da Casa Civil, Waldez Góes; da Integração e Desenvolvimento Regional, Renan Filho; dos Transportes, Márcio França; dos Portos e Aeroportos, Alexandre Silveira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e o Chefe da Secretaria-Geral, Marcio Macedo; além do governador Jerônimo Rodrigues.
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