Moraes diz que golpistas do 8/1 tinham planos de prendê-lo e enforcá-lo
O magistrado destacou a intensidade do ódio e agressividade envolvidos, ressaltando a dificuldade das pessoas em distinguir sua pessoa física da instituição que representa
Carlos Moura/SCO/STF
Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou que, durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, planejava-se, após um eventual golpe de Estado, prendê-lo, enforcá-lo e, até mesmo, matá-lo. O magistrado destacou a intensidade do ódio e agressividade envolvidos, ressaltando a dificuldade das pessoas em distinguir a pessoa física dele da instituição que representa.
"O terceiro [plano] defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição", afirmou Alexandre de Moraes.
Os outros dois planos envolviam a prisão pelas Forças Especiais do Exército, seguida pela transferência para Goiânia, e um cenário mais grave, que seria o homicídio, com a possibilidade de se livrarem do corpo durante o trajeto.
"Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais [do Exército] me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio", explicou Moraes ao O Globo.
O ministro revelou a existência de um inquérito para investigar o planejamento dessas atividades, com a possível participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele destacou a tentativa de planejamento e mencionou outro inquérito em andamento, com a Abin monitorando seus passos para uma eventual prisão.
Moraes ressaltou que a segurança dele permanece inalterada desde que assumiu a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2014. Ele acrescentou que houve um aumento na proteção da família dele, e reiterou a necessidade de regulamentação das redes sociais.
LEIA MAIS: Éden Valadares exalta ressurgimento do PT e alfineta Bruno Reis: ‘Tem obrigação de ganhar a reeleição’
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"O terceiro [plano] defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição", afirmou Alexandre de Moraes.
Os outros dois planos envolviam a prisão pelas Forças Especiais do Exército, seguida pela transferência para Goiânia, e um cenário mais grave, que seria o homicídio, com a possibilidade de se livrarem do corpo durante o trajeto.
"Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais [do Exército] me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio", explicou Moraes ao O Globo.
O ministro revelou a existência de um inquérito para investigar o planejamento dessas atividades, com a possível participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele destacou a tentativa de planejamento e mencionou outro inquérito em andamento, com a Abin monitorando seus passos para uma eventual prisão.
Moraes ressaltou que a segurança dele permanece inalterada desde que assumiu a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2014. Ele acrescentou que houve um aumento na proteção da família dele, e reiterou a necessidade de regulamentação das redes sociais.
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