Pastor Everaldo, investigado por corrupção em contratos públicos, tem prisão e cobrança de fiança suspensas
Pastor Everaldo, que é presidente do PSC, foi preso em 28 de agosto do ano passado, durante desdobramento da Operação Placebo, que também incluiu o afastamento do ex-governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), do cargo.
O pastor Everaldo Dias Pereira (PSC-RJ), investigado por atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro, teve a prisão suspensa por decisão da desembargadora Simone Schreiber, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Além disso, a magistrada também resolveu suspensar o pagamento da fiança de R$ 1 milhão, que havia sido determinada na última quinta (1/7) pela juíza federal substituta da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Caroline Vieira Figueiredo.
Pastor Everaldo, que é presidente do PSC, foi preso em 28 de agosto do ano passado, durante desdobramento da Operação Placebo, que também incluiu o afastamento do ex-governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), do cargo, e o consequente impeachment.
A prisão do pastor foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves. Inicialmente, a prisão dele seria temporária, mas foi convertida em preventiva em 14 de agosto de 2020. Na mesma data, foi oferecida denúncia pelo Ministério Público Federal (MPF) apontando o pastor como integrante de organização criminosa.
Na decisão, a desembargadora Simone Schreiber resolveu aceitar, parcialmente, o habeas corpus com pedido de liminar, do advogado Marcos Crissiuma, defensor de Everaldo. Ela também alegou que a finalidade de determinar o pagamento de fiança é vincular o afiançado ao processo, obrigando-o ao comparecimento nos atos ou do inquérito, sendo descabido um arbitramento em valor que impossibilite o pagamento, que resultaria na negação da liberdade. Dessa forma, serão mantidas apenas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
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