Plano para matar Lula foi discutido na casa de candidato a vice de Bolsonaro em 2022
Objetivo do grupo era impedir a posse de Lula e garantir a permanência de Bolsonaro no poder, apesar da derrota eleitoral
Um plano para assassinar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) após a vitória nas eleições de 2022 foi discutido em 12 de novembro daquele ano na residência do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
A informação foi revelada pela Polícia Federal (PF) com base em apuração do Blog da Andreia Sadi, do portal G1.
O encontro foi confirmado pelo general Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que se tornou colaborador da Justiça. A investigação também encontrou evidências adicionais em materiais apreendidos com o general de brigada Mario Fernandes, outro militar envolvido no plano.
Na terça-feira (19), a PF prendeu Fernandes, outros três militares de alta patente, conhecidos como "kids pretos", e um policial federal, suspeitos de elaborarem o plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", com a intenção de matar Lula e Alckmin no dia 15 de dezembro de 2022. O objetivo do grupo era impedir a posse de Lula e garantir a permanência de Bolsonaro no poder, apesar da derrota eleitoral.
A Polícia Federal considera Fernandes um dos principais articuladores do golpe para manter Bolsonaro no cargo. O general, segundo a PF, dificilmente escapará de indiciamento no inquérito que investiga a tentativa de desestabilizar o resultado das eleições.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook, Twitter e Bluesky. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).