PSOL decide se afastar do governo Jerônimo; 'postura de independência', diz Hilton Coelho
A partir de agora, qualquer militante do PSOL que ocupe um cargo de confiança no governo Jerônimo deve apresentar sua carta de renúncia ao cargo ou se afastar do partido
Créditos da foto: Joá Souza/GOVBA
Durante o 8º Congresso Estadual, o PSOL anunciou, no último domingo (17/9), o afastamento do governo Jerônimo (PT), tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança.
O deputado estadual do partido, Hilton Coelho, explicou a motivação por trás dessa decisão. "Essa decisão da militância do PSOL retoma uma postura de independência que se alinha com a história e a luta do partido, pois, mesmo tendo contribuído com a eleição desse governo para evitar o retorno do carlismo, não pactuamos com sua política ambiental, com a política de segurança de extermínio da população negra e com os ataques constantes aos serviços e servidores públicos", afirmou.
O congresso, que ocorreu no Real Classic Bahia Hotel, na Pituba, em Salvador, celebrou essa decisão na parte da manhã. Segundo a resolução, o Conselho Político do Governo é considerado "um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população".
A partir de agora, qualquer militante do PSOL que ocupe um cargo de confiança no governo Jerônimo deve apresentar sua carta de renúncia ao cargo ou se afastar do partido, sob pena de descumprir a resolução congressual, o que resultará na suspensão de sua condição de filiado.
O Diretório Estadual realizará sua primeira reunião pós-congresso para aprovar uma resolução específica sobre a organização dos diretórios municipais.
Vale ressaltar que o partido promoveu um total de 155 plenárias na Bahia, incluindo seis plenárias municipais em Salvador e 149 plenárias na região metropolitana e no interior do estado.
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O congresso, que ocorreu no Real Classic Bahia Hotel, na Pituba, em Salvador, celebrou essa decisão na parte da manhã. Segundo a resolução, o Conselho Político do Governo é considerado "um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população".
A partir de agora, qualquer militante do PSOL que ocupe um cargo de confiança no governo Jerônimo deve apresentar sua carta de renúncia ao cargo ou se afastar do partido, sob pena de descumprir a resolução congressual, o que resultará na suspensão de sua condição de filiado.
O Diretório Estadual realizará sua primeira reunião pós-congresso para aprovar uma resolução específica sobre a organização dos diretórios municipais.
Vale ressaltar que o partido promoveu um total de 155 plenárias na Bahia, incluindo seis plenárias municipais em Salvador e 149 plenárias na região metropolitana e no interior do estado.
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