Anvisa identifica caso de Covid-19 em brasileiro que esteve na África do Sul; infectado chegou ao Brasil com teste negativo
A agência destacou que, desde a última sexta-feira (26/11), ao identificar o risco de transmissão da nova variante ômicron, já vem atuando para captação de eventuais riscos de sua disseminação.
Marcelo Camargo/Agência BrasilUm passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos nesse sábado (27/11), em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid-19, informou a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em nota no portal do órgão.
Ainda não se sabe se o vírus faz parte da nova variante ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul e já detectada em ao menos 12 países, conforme publicou o site Uol.
Ainda de acordo com a publicação, a Anvisa destacou que, desde a última sexta-feira (26/11), ao identificar o risco de transmissão da nova variante ômicron, já vem atuando para captação de eventuais riscos de sua disseminação no Brasil. O passageiro em questão chegou ao país com teste negativo, assintomático. Mas após a chegada, a Anvisa foi informada, às 21h12 do sábado, sobre o resultado positivo de novo teste de RT-PCR, realizado pelo laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos.
Diante do resultado, a Anvisa notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional, estadual e municipal, às 1h07 do dia 28/11. A Vigilância epidemiológica do Município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso.
O Uol publicou, também, que após a identificação e testagem com resultado positivo para covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso.
Conforme recomendação da Anvisa, a Portaria Interministerial n. 660, de 27 de novembro de 2021, proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.
A agência também recomendou, no dia de ontem, que Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia fossem incluídos na lista de países sujeitos a restrições.
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