Quase 50% dos homens só procuram médicos quando sentem algo, indica estudo
No "Dia da Saúde do Homem", instituições de saúde chamam a atenção para a necessidade de manter consultas de rotina
Reprodução/Freepik
Neste 15 de julho, é comemorado o "Dia da Saúde do Homem", data instituída no Brasil em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), para promoção de questões da saúde masculina. Segundo uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 46% dos homens só procuram ajuda médica quando sentem algo. Já o levantamento feito com homens acima de 40 anos mostra, no entanto, que metade tem ansiedade quando pensa sobre sua própria saúde.
Como fazer exames de prevenção pode ajudar a diminuir essa preocupação, além de evitar problemas de saúde?
É preciso destacar que os exames preventivos vão além daqueles relacionados à próstata. De acordo com a diretora de comunicação da SBU, Karin Anzolch, após os 40 anos é importante adicionar à rotina exames cardiológicos, exames de visão e da pele, ultrassonografia, como também fazer o check-up anual, o que inclui o monitoramento pressão arterial, além da realização de exames laboratoriais regularmente para monitorar índices de glicose, colesterol, triglicérides, por exemplo.
Além disso, há também a HPB (Hiperplasia Prostática Benigna), que costuma evoluir lentamente, sendo associada à idade, trazendo a possibilidade de desencadear uma retenção urinária aguda "onde o indivíduo pode ter que parar em uma emergência para colocar uma sonda pela uretra por não conseguir urinar", alerta Karin.
FALTA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
Um dos principais sintomas que determinam se a pessoa precisa procurar ajuda ou mudar o estilo de vida é a falta de condicionamento físico, causada principalmente pelo sedentarismo.
Para o endocrinologista do Hospital Albert Einstein Paulo Rosenbaun, a falta de tempo gerada pelo trabalho e mobilidade urbana, além da ausência de locais adequados para prática de exercícios físicos nas cidades contribui para a falta de condicionamento e "colabora com o sedentarismo da população".
É indicada a prática de exercícios, sobretudo aeróbicos, para recuperar o condicionamento, supervisionados por um profissional especializado que monitore as condições corporais, para que o processo aconteça gradativamente e não ofereça riscos de infarto, por exemplo.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana para adultos, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
QUALIDADE DO SONO
O uso de telas em excesso antes de dormir pode prejudicar o sono, tanto de pessoas magras, quanto aquelas que estão acima do peso, o que afeta substancialmente a qualidade do cotidiano das pessoas e pode estar relacionado ao cansaço crônico, segundo Rosenbaun. Ele alerta que, em geral, a população está dormindo cada vez menos.
Pavanello explica que um sono em dia precisa conciliar um equilibro entre corpo e mente e explica que problemas emocionais, como ansiedade e depressão, podem contribuir com a insônia.
Ele ressalta que apneia obstrutiva do sono (distúrbio que faz com que a pessoa pare de respirar uma ou mais vezes ao longo de uma única noite de sono), que afeta proporcionalmente mais homens do que mulheres, por exemplo, pode atingir até mesmo quem está abaixo do peso e tenha algumas características específicas na parte superior do aparelho respiratório, mandíbula e/ou arcada dentária. O diagnóstico deve ser feito pela Polissonografia e o tratamento varia de caso para de caso para caso.
LEIA MAIS: Saúde nos Bairros chega a São Cristóvão e Alto de Coutos nesta segunda (15)
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
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Além disso, há também a HPB (Hiperplasia Prostática Benigna), que costuma evoluir lentamente, sendo associada à idade, trazendo a possibilidade de desencadear uma retenção urinária aguda "onde o indivíduo pode ter que parar em uma emergência para colocar uma sonda pela uretra por não conseguir urinar", alerta Karin.
FALTA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
Um dos principais sintomas que determinam se a pessoa precisa procurar ajuda ou mudar o estilo de vida é a falta de condicionamento físico, causada principalmente pelo sedentarismo.
Para o endocrinologista do Hospital Albert Einstein Paulo Rosenbaun, a falta de tempo gerada pelo trabalho e mobilidade urbana, além da ausência de locais adequados para prática de exercícios físicos nas cidades contribui para a falta de condicionamento e "colabora com o sedentarismo da população".
É indicada a prática de exercícios, sobretudo aeróbicos, para recuperar o condicionamento, supervisionados por um profissional especializado que monitore as condições corporais, para que o processo aconteça gradativamente e não ofereça riscos de infarto, por exemplo.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana para adultos, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
QUALIDADE DO SONO
O uso de telas em excesso antes de dormir pode prejudicar o sono, tanto de pessoas magras, quanto aquelas que estão acima do peso, o que afeta substancialmente a qualidade do cotidiano das pessoas e pode estar relacionado ao cansaço crônico, segundo Rosenbaun. Ele alerta que, em geral, a população está dormindo cada vez menos.
Pavanello explica que um sono em dia precisa conciliar um equilibro entre corpo e mente e explica que problemas emocionais, como ansiedade e depressão, podem contribuir com a insônia.
Ele ressalta que apneia obstrutiva do sono (distúrbio que faz com que a pessoa pare de respirar uma ou mais vezes ao longo de uma única noite de sono), que afeta proporcionalmente mais homens do que mulheres, por exemplo, pode atingir até mesmo quem está abaixo do peso e tenha algumas características específicas na parte superior do aparelho respiratório, mandíbula e/ou arcada dentária. O diagnóstico deve ser feito pela Polissonografia e o tratamento varia de caso para de caso para caso.
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