Drogas K: entenda o que são, formas de uso e riscos para a saúde
Nova versão da droga, K9 foi apreendida pela na Bahia; entorpecente é conhecido como "maconha sintética"
ilustrativa/ Pexels A nova droga K9 foi apreendida pela primeira vez na Bahia no último domingo (28). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o esquema de tráfico da droga era feito por uma facção no Nordeste de Amaralina, utilizando ônibus interestaduais.
Conhecida como "maconha sintética", as drogas K foram criadas para serem usadas em pesquisas e desenvolvimento de tratamentos para doenças neurológicas. As substâncias, porém, acabaram tendo suas funções desviadas de forma ilegal e são sintetizadas em laboratório, com mudança na estrutura molecular para burlar as agências de controle.
Os canabinoides sintéticos são mais potentes que a maconha. Isso porque, eles se ligam com muito mais intensidade e efetividade aos receptores canabinoides, elevando a sua capacidade de entorpecimento em até cem vezes.
Efeitos no corpo
De acordo com o Escritório de Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), mais de mil dessas novas substâncias psicoativas foram encontradas, apenas em 2021. Os efeitos das drogas K no corpo dos seres humanos ainda não são totalmente conhecidos, no entanto, especialistas dizem que a maioria dos usuários se tornam dependentes e que a substância atinge diversas regiões do corpo.
Os outros sintomas são descritos como: potencial para aumentar a depressão, aumento da frequência cardíaca, ataques de raiva e agressividade, paranoia, ansiedade, alucinações, convulsões, insuficiência renal, arritmias cardíacas e morte.
Alerta
O diretor do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-BA), Juscelino Nere, conversou com a equipe de reportagem do QVP, programa da TV Aratu, sobre as maneiras de utilização do entorpecente.
Veja reportagem completa:
LEIA MAIS: Operação policial apreende mais de meia tonelada de drogas em Eunápolis; veja vídeo
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Conhecida como "maconha sintética", as drogas K foram criadas para serem usadas em pesquisas e desenvolvimento de tratamentos para doenças neurológicas. As substâncias, porém, acabaram tendo suas funções desviadas de forma ilegal e são sintetizadas em laboratório, com mudança na estrutura molecular para burlar as agências de controle.
Os canabinoides sintéticos são mais potentes que a maconha. Isso porque, eles se ligam com muito mais intensidade e efetividade aos receptores canabinoides, elevando a sua capacidade de entorpecimento em até cem vezes.
Efeitos no corpo
De acordo com o Escritório de Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), mais de mil dessas novas substâncias psicoativas foram encontradas, apenas em 2021. Os efeitos das drogas K no corpo dos seres humanos ainda não são totalmente conhecidos, no entanto, especialistas dizem que a maioria dos usuários se tornam dependentes e que a substância atinge diversas regiões do corpo.
Os outros sintomas são descritos como: potencial para aumentar a depressão, aumento da frequência cardíaca, ataques de raiva e agressividade, paranoia, ansiedade, alucinações, convulsões, insuficiência renal, arritmias cardíacas e morte.
Alerta
O diretor do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-BA), Juscelino Nere, conversou com a equipe de reportagem do QVP, programa da TV Aratu, sobre as maneiras de utilização do entorpecente.
"Existem diversas maneiras de utilização. Uma delas é adicionando à maconha, que potencializa a ação de ambas. Outra forma é pulverizá-la em ervas diversas e aí, obviamente, que a utilização dessas ervas vai levar intoxicação por conta dessa pulverização. A pulverização também é feita em folhas de papel e, pode ser utilizada, também, já que é produzida de forma líquida, em cigarros eletrônicos. Tem várias outras formas, como comprimido, inalação, também".
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