Saúde

Ex-governador do Rio, Witzel usa habeas corpus e abandona CPI; "sessão de xingamentos"

Antes de sua saída, ainda houve uma pequena discussão com Flávio Bolsonaro

Por Da Redação

Ex-governador do Rio, Witzel usa habeas corpus e abandona CPI; "sessão de xingamentos" Jefferson Rudy/Agência Senado

O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC-RJ) decidiu se retirar da CPI da Covid, após ser questionado sobre um possível superfaturamento na compra de respiradores para o estado durante a pandemia do coronavírus. Ele estava sendo ouvido por parlamentares nesta quarta-feira (16/6), chegando a discutir com Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), e resolveu usar o habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federa (STF), que o permite ficar em silêncio diante dos senadores, após uma pergunta de Eduardo Girão (Podemos-CE)


O Habeas Corpus foi assinado pelo ministro Nunes Marques, que ressaltou que o ex-governador já é investigado em ação por corrupção e lavagem de dinheiro no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Na saída da comissão, Witzel justificou a saída dizendo que foi ofendido por senadores. "Respondi a todas as perguntas. A medida que começam a haver ofensas como senador que se dirigiu a mim de forma leviana, chula, não posso continuar. Vim para respeitar e ser respeitado", reclamou, segundo o UOL.


"A partir do momento que ela se tornou uma sessão de xingamentos como tem acontecido nas redes sociais, eu entendi, e meus advogados também, preferi encerrar porque afirmações ofensivas são desnecessárias", continuou. A pergunta do senador Eduardo Girão era sobre a aquisição de 1.000 respiradores por R$ 183 mil. 


Antes de finalizar a pergunta, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSB-AM), informou que o ex-governador iria se retirar da sessão. "Ele acabou de me comunicar que quer se retirar da sessão e a gente não pode fazer absolutamente nada", disse Aziz.


DISCUSSÃO


Rompido com a família Bolsonaro, pouco antes da sua saída, o clima esquentou quando Witzel alegou perseguição em razão das investigações das quais é alvo e sugeriu a quebra de sigilo da procuradora, com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Flávio Bolsonaro reclamou do pedido, que considerou "muito grave". 


"Muito grave, ele foi afastado por decisão do ministro Benedito, em seguida pela Corte especial, está dizendo que há um conluio de ministros do STJ para persegui-lo, deveria ter notificação para ser apurado o que está sendo trazido por ele”, rebateu o senador.


As interrupções do senador durante a fala de Witzel fizeram senadores de oposição apontarem para um “ato de intimidação” por parte de Flávio Bolsonaro. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a sugerir que o depoimento fosse prestado de forma reservada desde já. “Não faço a menor questão de que o senador Flávio esteja ou não presente”, respondeu Witzel. “Se for reservado, vou estar presente também”, rebateu Flávio, que ainda protagonizou um bate-boca com Renan.


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