Monkeypox: OMS recomenda que homens que fazem sexo com homens reduzam parceiros sexuais
Número de infectados é maior entre gays mas órgão ressalta que essa não é uma doença ligada ao sexo
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, recomendou nea quarta-feira (28/7), que homens que fazem sexo com homens adotem medidas para reduzir o risco de infecção pela monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos. Cerca de 98% das infecções foram notificadas entre homens gays, mas o órgão já ressaltou em diversas coletivas que essa não é uma doença ligada ao sexo e que não quer que esse tipo de varíola seja tratada como foi a AIDS nos primeiros anos.
“Estigma e discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto", inciou Tedros. A varíola dos macacos tem pouquíssima transmissão pelo ar, sendo o contato físico com a pela a maior chance de infecção. A monkeypox já é uma emergência de saúde pública global.
Entre as orientações, está a diminuição no número de parceiros sexuais. “Isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário”, declarou o diretor-geral.
Até o momento, 18,8 mil casos da zoonose viral foram registrados desde maio em 78 países e cinco mortes foram relatadas à OMS. Segundo Ghebreyesus, aproximadamente 10% dos pacientes tiveram de ser hospitalizados para controlar a dor causada pela doença.
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