Obesidade na infância e adolescência eleva o risco de anemia, indica estudo
Cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, observaram a relação entre a entre a deficiência de ferro e o excesso de peso em crianças e adolescentes
Reprodução/Freepik
Um estudo publicado no periódico científico da revista BMJ Global Health revelou que casos de anemia podem estar relacionados com obesidade. Segundo cientistas da Universidade de Leedds, no Reino Unido, pesquisas médicas realizadas em 44 países observaram a relação entre a entre a deficiência de ferro e o excesso de peso em crianças e adolescentes.
Para a pediatra e endocrinologista Lindiane Gomes Crisóstomo, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo chega para reforçar que a chamada superalimentação, ou exagero na quantidade de comida, nem sempre fornece os nutrientes adequados.
Esse tipo de carência de vitaminas e sais minerais, independentemente do peso, é o que especialistas definem como “fome oculta”.
Na falta de ferro, a anemia pode desencadear prejuízos. Fadiga, irritabilidade e dor de cabeça são alguns dos sintomas de insuficiência do mineral, responsável pelo transporte de oxigênio para o organismo.
De acordo com o estudo, uma das hipóteses levantadas para a deficiência associada à obesidade teria relação com menores níveis de absorção e aproveitamento do ferro, devido ao processo inflamatório decorrente do excesso de gordura corporal.
RISCO DOS ULTRAPROCESSADOS
Uma dieta com excesso de comidas ultraprocessadas, além de favorecer o ganho de peso, tende a ser pobre em nutrientes e outras substâncias importantes para saúde, já que não apresenta oferta de hortaliças, frutas e grãos integrais. O ferro, por exemplo, aparece nas carnes, nos feijões e nas verduras verde-escuras.
Para evitar o surgimento de doenças como a obesidade e a anemia, é necessário aplicar a introdução alimentar, a partir dos 6 meses de vida.
ATIVIDADE FÍSICA E REDUÇÃO DE TELAS
Ainda de acordo com a especialista, o estímulo à pratica de atividade física também deve começar na infância. “É necessário que toda a família esteja envolvida e os pais são o principal exemplo”, afirma a pediatra do Einstein.
Além disso, é importante a limitação do tempo de telas. As diretrizes médicas orientam que, entre seis e 10 anos de idade, o limite seja de duas horas diárias; já os adolescentes não devem ultrapassar três horas por dia.
O combate a obesidade de maneira precoce ajuda a afastar doenças associadas, como diabetes, doenças cardiovasculares, refluxo gastroesofágico, problemas nos ossos, articulações e postura, gordura no fígado e apneia do sono.
* Com informações da Agência Einstein
LEIA MAIS: Otaviano Costa passa por cirurgia após diagnóstico de aneurisma de aorta
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Para a pediatra e endocrinologista Lindiane Gomes Crisóstomo, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo chega para reforçar que a chamada superalimentação, ou exagero na quantidade de comida, nem sempre fornece os nutrientes adequados.
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Na falta de ferro, a anemia pode desencadear prejuízos. Fadiga, irritabilidade e dor de cabeça são alguns dos sintomas de insuficiência do mineral, responsável pelo transporte de oxigênio para o organismo.
De acordo com o estudo, uma das hipóteses levantadas para a deficiência associada à obesidade teria relação com menores níveis de absorção e aproveitamento do ferro, devido ao processo inflamatório decorrente do excesso de gordura corporal.
RISCO DOS ULTRAPROCESSADOS
Uma dieta com excesso de comidas ultraprocessadas, além de favorecer o ganho de peso, tende a ser pobre em nutrientes e outras substâncias importantes para saúde, já que não apresenta oferta de hortaliças, frutas e grãos integrais. O ferro, por exemplo, aparece nas carnes, nos feijões e nas verduras verde-escuras.
Para evitar o surgimento de doenças como a obesidade e a anemia, é necessário aplicar a introdução alimentar, a partir dos 6 meses de vida.
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Ainda de acordo com a especialista, o estímulo à pratica de atividade física também deve começar na infância. “É necessário que toda a família esteja envolvida e os pais são o principal exemplo”, afirma a pediatra do Einstein.
Além disso, é importante a limitação do tempo de telas. As diretrizes médicas orientam que, entre seis e 10 anos de idade, o limite seja de duas horas diárias; já os adolescentes não devem ultrapassar três horas por dia.
O combate a obesidade de maneira precoce ajuda a afastar doenças associadas, como diabetes, doenças cardiovasculares, refluxo gastroesofágico, problemas nos ossos, articulações e postura, gordura no fígado e apneia do sono.
* Com informações da Agência Einstein
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