Primeira-ministra da Nova Zelândia desiste de casar após país registrar alta de casos de Covid-19;
Mesmo que nove casos sejam irrelevantes para o padrão brasileiro, o diagnóstico levou o país a mudar para o cenário mais alto de “sinal vermelho”.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, revelou neste domingo (23/1) que cancelou seu casamento por causa de uma nova onda de casos da variante Ômicron. A política iria fazer uma festa junto com a cerimônia, mas decidiu não ir adiante após o país detectar novos casos de Covid-19.
Em uma entrevista coletiva Ardern disse que as autoridades de saúde relataram nove casos de Ômicron em uma família da região de Motueka. A infecção desses parentes teria se dado exatamente em um fim de semana em que a família viajou para Auckland para participar de um casamento. O grupo familair também participou de um funeral, visitou um parque de diversões e uma atração turística.
Mesmo que nove casos sejam irrelevantes para o padrão brasileiro, o diagnóstico levou o país a mudar para o cenário mais alto de “sinal vermelho”. “Meu casamento não vai acontecer, mas me junto a muitos outros neozelandeses que tiveram uma experiência como essa como resultado da pandemia”, disse a líder da nação, segundo a CNN.
Ao ser questionada como ela se sentiu sobre sua decisão de cancelar o casamento, que deveria ser realizado neste verão, Ardern respondeu apenas: “Assim é a vida”. No mês passado, a Nova Zelândia afirmou estar adiando a reabertura de fronteiras em fases até o final de fevereiro, devido a preocupações com a variante Ômicron.
Chris Hipkins, ministro do país para a resposta ao Covid-19, disse que preferem a precaução. “Esperar até o final de fevereiro aumentará a proteção geral da Nova Zelândia e diminuirá a propagação do Ômicron. Não há dúvida de que isso é decepcionante e atrapalhará muitos planos de férias, mas é importante definir essas mudanças claramente hoje, para que eles possam ter tempo para considerar esses planos”, explicou.
Hipkins também disse que o Gabinete da Nova Zelândia concordou com outras medidas de precaução, incluindo a redução do intervalo entre uma segunda dose de vacina Covid-19 e uma dose de reforço de seis para quatro meses. Outra medida inclui o aumento da quarentena para viajantes que retornam ao país de sete para 10 dias em isolamento.
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