Extintas há mais de 20 anos, ararinhas estão de volta à natureza na Bahia
O fato histórico já vinha sendo colocado em prática desde os anos 2020 e dois anos depois os primeiros espécimes já poderão voltar a integrar seu habitat natural.
Um primeiro grupo de oito ararinhas azuis serão reintroduzidas a natureza depois de 22 anos de extinção. A soltura será realizada no sábado (11/6), na caatinga Brasileira.
O fato histórico já vinha sendo colocado em prática desde os anos 2020 e, dois anos depois, os primeiros espécimes já poderão voltar a integrar seu habitat natural. A iniciativa das ararinhas azuis é um projeto do Instituto Chico Mendes de preservação a Bio diversidade (ICMBio) e de outros órgão públicos e privados.
O projeto foi iniciado em 2020, com a vinda de 52 animais da Alemanha para a região de Curaçá, a 600 km de Salvador. Os indivíduos ficaram alojados no Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul e na Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul. De 2020 para cá, as aves passaram por processos de adaptação.
Em 2022, um primeiro grupo de oito aves, nascidas já na caatinga, serão libertas e monitoradas 24 horas pelos Biólogos. É a primeira vez que a caatinga receberá essas aves novamente após 22 anos de completa extinção. Entre outros fatores, o evento também é simbólico devido ou nascimento das aves em Curaçá, na caatinga.
A extinção da espécie foi progressiva com o aumento do contrabando, ou seja, da prisão ilegal das aves, juntamente com o aumento do desmatamento e a degradação do habitat natural.
Os animais ganharam grande evidência após a produção do filme RIO (20211). No filme, duas Ararinhas precisam enfrentar os desafios de sobreviver a um Rio de Janeiro tomado pelo trafico da espécie. A produção ajudou a difundir a necessidade de preservação e discussão do tema.
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