Agentes da Limpurb temem represálias e suspendem serviços, após polícia usar farda de gari em operação
A Prefeitura de Salvador informou que mantém diálogo com as autoridades competentes e com os profissionais que atuam na limpeza da cidade para que os serviços possam ser normalizados.
Bruno Concha/Secom-PMS
Agentes que trabalham para a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) suspenderam os serviços na região da Cidade Baixa, depois que souberam de uma ação de policiais militares, em combate ao tráfico de drogas, ocorrida na Praia de Cantagalo, onde os servidores da segurança pública estariam usando o fardamento que é utilizado pelos garis.
Em nota, a Prefeitura de Salvador informou que o uso do fardamento não foi autorizado pela Limpurb e a situação causou transtornos para os serviços de limpeza da cidade, uma vez que está dificultando a entrada de caminhões em algumas localidades. A Prefeitura acrescentou, ainda, que agentes do serviço de limpeza temem represálias, e alguns deles, inclusive, já relataram terem sofrido ameaças após o ocorrido.
A Prefeitura ressaltou que sempre está disposta a colaborar com as autoridades policiais nas ações de segurança pública. Contudo, lamenta a situação causada e reforça que o uso indevido do fardamento coloca em risco a integridade física dos profissionais que atuam diariamente realizando a limpeza na cidade.
A gestão municipal destacou também que mantém diálogo com as autoridades competentes e com os profissionais que atuam na limpeza da cidade para que os serviços possam ser normalizados.
SINDILIMP-BA
A direção do Sindilimp-BA, sindicato que defende os interesses dos agentes de limpeza, na Bahia, emitiu nota de repúdio contra a ação. De acordo com a coordenadora-geral, Ana Angélica Rabello, é preciso provocar a Secretaria Estadual de Segurança Pública para saber onde foi conseguida a farda de gari.
"Sindilimp-BA está consternado e indignado. Como vai diferenciar quem é gari ou policial? Como assim? Quem está varrendo a rua é um gari ou um policial? A gente precisa de resposta. A ação aconteceu no Canta Galo. Somos a favor das operações, mas não usando farda de gari", salienta Ana Angélica.
A direção do Sindilimp-BA também contesta porque o policial civil não usou outra farda. "Tem que ser dos garis, que já são tão menosprezados pela sociedade. A nossa categoria exige respostas e vamos levar a fundo. Pedir ao Ministério Público do Trabalho que entre com uma investigação para saber de onde surgiu esta farda", completa Ana.
Ainda segundo a direção do Sindilimp-BA, devido a essa situação, a Cidade Baixa amanheceu neste sábado sem limpeza das praias e das vias públicas. "Vão ter que se explicar", finaliza Ana. O sindicato já fez assembleia para tratar do assunto neste sábado.
POLÍCIA MILITAR
Em nota, a Polícia Militar da Bahia ressaltou que que atua sempre com o objetivo de proteger a população das ações criminosas e informou que está apurando com o comando da 16ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Comércio) as circunstâncias da ocorrência que terminou com sete suspeitos presos e drogas apreendidas na praia do Cantagalo. Acrescentou, ainda, que todas as medidas necessárias para garantir a prestação de serviços públicos na região serão adotadas.
LEIA MAIS: Operação Fogo Amigo: capitão da PM é preso mais uma vez após recurso do MP
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A Prefeitura ressaltou que sempre está disposta a colaborar com as autoridades policiais nas ações de segurança pública. Contudo, lamenta a situação causada e reforça que o uso indevido do fardamento coloca em risco a integridade física dos profissionais que atuam diariamente realizando a limpeza na cidade.
A gestão municipal destacou também que mantém diálogo com as autoridades competentes e com os profissionais que atuam na limpeza da cidade para que os serviços possam ser normalizados.
SINDILIMP-BA
A direção do Sindilimp-BA, sindicato que defende os interesses dos agentes de limpeza, na Bahia, emitiu nota de repúdio contra a ação. De acordo com a coordenadora-geral, Ana Angélica Rabello, é preciso provocar a Secretaria Estadual de Segurança Pública para saber onde foi conseguida a farda de gari.
"Sindilimp-BA está consternado e indignado. Como vai diferenciar quem é gari ou policial? Como assim? Quem está varrendo a rua é um gari ou um policial? A gente precisa de resposta. A ação aconteceu no Canta Galo. Somos a favor das operações, mas não usando farda de gari", salienta Ana Angélica.
A direção do Sindilimp-BA também contesta porque o policial civil não usou outra farda. "Tem que ser dos garis, que já são tão menosprezados pela sociedade. A nossa categoria exige respostas e vamos levar a fundo. Pedir ao Ministério Público do Trabalho que entre com uma investigação para saber de onde surgiu esta farda", completa Ana.
Ainda segundo a direção do Sindilimp-BA, devido a essa situação, a Cidade Baixa amanheceu neste sábado sem limpeza das praias e das vias públicas. "Vão ter que se explicar", finaliza Ana. O sindicato já fez assembleia para tratar do assunto neste sábado.
POLÍCIA MILITAR
Em nota, a Polícia Militar da Bahia ressaltou que que atua sempre com o objetivo de proteger a população das ações criminosas e informou que está apurando com o comando da 16ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Comércio) as circunstâncias da ocorrência que terminou com sete suspeitos presos e drogas apreendidas na praia do Cantagalo. Acrescentou, ainda, que todas as medidas necessárias para garantir a prestação de serviços públicos na região serão adotadas.
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