Comissão dá parecer favorável a projeto para pedir decreto de emergência climática em Salvador
“A cidade de Salvador enfrenta graves problemas por conta dos eventos climáticos extremos, sobretudo pelas fortes chuvas, com mortes e desabrigados”, diz o autor do projeto
Jefferson Peixoto / Secom
O vereador Alexandre Aleluia (PL) deu parecer favorável na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) para o projeto de indicação que sugere ao prefeito Bruno Reis (União) a declaração de emergência climática em Salvador. A informação foi publicada na edição desta quarta-feira (21/6) do Diário Oficial do Legislativo.
O parecer emitido por Aleluia na última quarta-feira (14/6) justifica que o projeto, proposto pelo vereador André Fraga (PV), é “compatível com o interesse público”.
Na proposta, protocolada em abril do ano passado, Fraga, que faz parte da base de Bruno Reis, indica que o chefe do Palácio Thomé de Souza “desenvolva ações para enfrentar essa realidade, sobretudo a execução/acompanhamento das metas definidas no Plano de Ação Climática”.
O parlamentar autor do texto sugere que “o modelo de desenvolvimento e consumo está em aguda crise há algum tempo”. Por conta disto, ele sustenta que “o aquecimento global advindo desse modelo tem causas antrópicas e é a maior ameaça posta diante da humanidade, colocando em risco a economia e a civilização”.
“A cidade de Salvador enfrenta graves problemas por conta dos eventos climáticos extremos, sobretudo pelas fortes chuvas, com mortes e desabrigados”, diz Fraga, em trecho do projeto.
Ex-comandante da antiga Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência, Fraga ressalta que Salvador já possui seu Plano de Ação Climática, dividido em quatro eixos estratégicos: Salvador Inclusiva; Verde-azul; Resiliente; e Baixo Carbono, sendo que dentre as diversas ações e objetivos elencados pelo documento está a meta de neutralizar as emissões de carbono na capital baiana até 2049, quando a cidade completará 500 anos.
LEIA MAIS: Confira o que pode acontecer em Salvador com um ‘simples’ aumento de até 3ºC na temperatura global
Segundo a dissertação “Cobertura vegetal e a temperatura de superfície no meio intraurbano: um estudo em Salvador”, da pesquisadora Rossana Alcântara Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), publicada em 2018, 103 dos 161 bairros da cidade não atingiram o parâmetro mínimo do índice de cobertura vegetal (PCV).
Diante deste contexto, ela valida as teorias de entidades ambientais: a diferença de temperatura em diferentes bairros Salvador, motivadas pela falta de cobertura vegetal, chegam a ser de até 10°C no mesmo dia e horário – locais com cobertura precária de vegetação apresentaram, em 2016, durante os estudos, temperaturas que variaram entre 29°C e 39°C.
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Na proposta, protocolada em abril do ano passado, Fraga, que faz parte da base de Bruno Reis, indica que o chefe do Palácio Thomé de Souza “desenvolva ações para enfrentar essa realidade, sobretudo a execução/acompanhamento das metas definidas no Plano de Ação Climática”.
O parlamentar autor do texto sugere que “o modelo de desenvolvimento e consumo está em aguda crise há algum tempo”. Por conta disto, ele sustenta que “o aquecimento global advindo desse modelo tem causas antrópicas e é a maior ameaça posta diante da humanidade, colocando em risco a economia e a civilização”.
“A cidade de Salvador enfrenta graves problemas por conta dos eventos climáticos extremos, sobretudo pelas fortes chuvas, com mortes e desabrigados”, diz Fraga, em trecho do projeto.
Ex-comandante da antiga Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência, Fraga ressalta que Salvador já possui seu Plano de Ação Climática, dividido em quatro eixos estratégicos: Salvador Inclusiva; Verde-azul; Resiliente; e Baixo Carbono, sendo que dentre as diversas ações e objetivos elencados pelo documento está a meta de neutralizar as emissões de carbono na capital baiana até 2049, quando a cidade completará 500 anos.
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Segundo a dissertação “Cobertura vegetal e a temperatura de superfície no meio intraurbano: um estudo em Salvador”, da pesquisadora Rossana Alcântara Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), publicada em 2018, 103 dos 161 bairros da cidade não atingiram o parâmetro mínimo do índice de cobertura vegetal (PCV).
Diante deste contexto, ela valida as teorias de entidades ambientais: a diferença de temperatura em diferentes bairros Salvador, motivadas pela falta de cobertura vegetal, chegam a ser de até 10°C no mesmo dia e horário – locais com cobertura precária de vegetação apresentaram, em 2016, durante os estudos, temperaturas que variaram entre 29°C e 39°C.
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