Funcionárias da Secult são acusadas de racismo e afastadas pela secretaria
Duas servidoras da Secult teriam pedido a produtor cultural para se afastar de dinheiro arrecadado em festa realizada no Pelourinho durante o Carnaval
Reprodução/ Arquivo Pessoal
Após denúncia de racismo contra um produtor cultural que estava na organização festa no Largo Pedro Arcanjo, o Pelourinho, durante o Carnaval de Salvador, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-Ba) afastou os responsáveis pelo crime cometido contra Jonas Bueno na última segunda-feira (12/2).
De acordo com a vítima, caso aconteceu quando entrou no Colégio Estadual Azevedo Fernandes, que estava sendo usado como apoio para a festa, para pegar um valor de R$ 25 voltada para alimentação. No momento, duas mulheres do órgão avistaram o produtor e pediram para que se retirassem pois não se sentiam segura com ele no local mexendo com dinheiro.
Em nota divulgada pela Secult-Ba, o órgão informou que "assim que tomou conhecimento da denúncia de racismo por um produtor contratado por uma empresa terceirizada, vencedora de um processo licitatório, para prestar serviços durante o Carnaval, determinou afastamento imediato das pessoas envolvidas no caso."
A Secult-Ba incentivou que a vítima realizasse a denúncia aos órgãos competentes e informou ainda que acompanhará o andamento do caso de perto.
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