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Centro Histórico: moradores e comerciantes refletem sobre a insegurança; "não é só uma questão de polícia"

A equipe de reportagem da TV Aratu esteve no Pelourinho para conversar com Clarindo Silva, o "guardião do pelô"

Por Flávia Alexandre

Centro Histórico: moradores e comerciantes refletem sobre a insegurança; "não é só uma questão de polícia"divulgação/ Conder
Moradores e comerciantes do Centro Histórico de Salvador estão enfrentando um período de violência e dificuldades relacionadas à segurança na região. No último sábado (22/4), dois turistas da Romênia foram assaltados e agredidos no local. Imagens das vítimas, de 30 e 37 anos, ensanguentadas, viralizaram nas redes sociais.
A equipe de reportagem da TV Aratu esteve no Pelourinho para conversar com Clarindo Silva, o "Guardião do Pelô". O o escritor, jornalista, poeta e defensor cultural é conhecido por proteger o Centro Histórico e afirmou que está extremamente preocupado com a situação na localidade.
"Eu tenho falado que o problema do Centro Histórico é institucional. Porque, isso não pode ser visto somente como uma questão de polícia. Eu acho que nós temos que envolver a Secretaria de Ação Social do Estado, bem como a do município, Juizado de Menores, Ministério Público (MP), porque o bairro continua sendo o mais bem policiado do estado da Bahia. Só que tem essas questões que todos nós devemos dar as mãos! Além de mil prédios fechados, arruinados, o que significa dizer que existe um abandono [...] Eu estou muito preocupado", afirmou.
Outros dois homens, que não quiserem se identificar, e foram assaltados a mão armada no local, na manhã desta segunda-feira (24/4), também fizeram um relato.
"Nós fomos vítimas pela segunda vez, no final do ano passado e hoje, pela manhã. Eu estava a caminho do trabalho e meu amigo estava indo para a faculdade, para realizar uma prova, que ele acabou perdendo, quando dois meliantes nos abordaram no caminho. Eles estavam armados e, a única reação que tivemos foi levantar os braços e eles retiraram tudo que tínhamos de pertences: pulseira, relógio, mochila [onde estavam minhas roupas de trabalho]. Então, estamos à mercê da marginalidade aqui no Centro", afirmou uma das vítimas.
O outro homem, que mora na região, relatou ter medo de sair de casa, pois todos os dias há assaltos na região. "A gente fica com medo de sair de casa, porque todos os dias eu acordo com gritos de pessoas sendo assaltadas no Centro e nada se faz". Ao contrário de Clarindo, ele acredita que a atuação de agentes de segurança está defasada. "Muito se fala em reforço policial, mas não tem nenhum! O centro está totalmente abandonado!" conclui .
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