Corpo da Barbie foi inspirado em quadrinhos eróticos; conheça história de como a boneca foi criada
Segundo criadora, Barbie foi pensada como "irmã mais velha que pudesse guiar as meninas até a adolescência", em 1959
ilustrativa/ I Stock
Loira, alta e com o corpo curvado e sensual. Ainda que a boneca Barbie tenha ganhado versões diferentes desde 1959, quando foi criada, essa é a imagem que se consolidou no imaginário popular. Nesta quinta-feira (20/7), o filme live-action do brinquedo estreou no cinema e levou o público à nostalgia.
De acordo com a desenvolvedora da boneca, Ruth Handler, a Barbie foi criada como uma "irmã mais velha que pudesse guiar as meninas até a adolescência". A ideia teria surgido ao Ruth observar a filha brincando e vestindo bonecas feitas de papel. Essas bonecas não eram brinquedos, serviam para mulheres testarem roupas.
Anos mais tarde, surgiu a inspiração para o corpo da Barbie, em 1956. Durante uma viagem à Suíça, Ruth conheceu a boneca Lilli, um modelo criado para adultos que reproduzia uma personagem quadrinhos publicados no jornal alemão Bild.
Lilli, a 'callgirl'
Nas revistas ilustradas, Lilli era retratada como uma mulher que se relacionava com diversos homens ricos, ganhava presentes luxuosos e se metia em situações engraçadas com eles. Os quadrinhos eram repletos de trocadilhos com a profissão da personagem, dando a entender que ela seria uma acompanhante de luxo.
A maioria das histórias mostrava Lilli em um escritório atendendo o telefone, mas ela era comicamente descrita como uma "call girl". Em inglês e alemão, o termo é uma gíria para "garota de programa", dando uma conotação dúbia à verdadeira profissão da personagem.
Em entrevista a uma fundação de moda na Suíça, o criador de Lilli, Rolf Hausser, descreveu a personagem como "um símbolo de seu tempo". "Ela era sexy, jovem, inocente, fresca”, disse Rolf. "Era independente, mas, e isso é o mais importante, ninguém poderia dizer que ela não era virgem".
Ele afirmou, ainda, que não imaginava que outra boneca inspirada em Lilli fazia sucesso entre as crianças nos Estados Unidos. "Fiquei indignado quando vi essa boneca, era a minha Lilli com um nome diferente. O que essas pessoas fizeram? Eles roubaram minha boneca? Eu não sabia".
Ele conta que cogitou processar a Mattel após descobrir a existência da Barbie, mas foi dissuadido pelo irmão, que sugeriu que a O&M Hausser vendesse a patente da boneca.
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De acordo com a desenvolvedora da boneca, Ruth Handler, a Barbie foi criada como uma "irmã mais velha que pudesse guiar as meninas até a adolescência". A ideia teria surgido ao Ruth observar a filha brincando e vestindo bonecas feitas de papel. Essas bonecas não eram brinquedos, serviam para mulheres testarem roupas.
Anos mais tarde, surgiu a inspiração para o corpo da Barbie, em 1956. Durante uma viagem à Suíça, Ruth conheceu a boneca Lilli, um modelo criado para adultos que reproduzia uma personagem quadrinhos publicados no jornal alemão Bild.
Lilli, a 'callgirl'
Nas revistas ilustradas, Lilli era retratada como uma mulher que se relacionava com diversos homens ricos, ganhava presentes luxuosos e se metia em situações engraçadas com eles. Os quadrinhos eram repletos de trocadilhos com a profissão da personagem, dando a entender que ela seria uma acompanhante de luxo.
A maioria das histórias mostrava Lilli em um escritório atendendo o telefone, mas ela era comicamente descrita como uma "call girl". Em inglês e alemão, o termo é uma gíria para "garota de programa", dando uma conotação dúbia à verdadeira profissão da personagem.
Em entrevista a uma fundação de moda na Suíça, o criador de Lilli, Rolf Hausser, descreveu a personagem como "um símbolo de seu tempo". "Ela era sexy, jovem, inocente, fresca”, disse Rolf. "Era independente, mas, e isso é o mais importante, ninguém poderia dizer que ela não era virgem".
Ele afirmou, ainda, que não imaginava que outra boneca inspirada em Lilli fazia sucesso entre as crianças nos Estados Unidos. "Fiquei indignado quando vi essa boneca, era a minha Lilli com um nome diferente. O que essas pessoas fizeram? Eles roubaram minha boneca? Eu não sabia".
Ele conta que cogitou processar a Mattel após descobrir a existência da Barbie, mas foi dissuadido pelo irmão, que sugeriu que a O&M Hausser vendesse a patente da boneca.
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