Vendas do varejo baiano crescem em relação ao mês passado, mas têm a 2ª maior queda do país frente a maio de 2021
Ainda de acordo com o IBGE, a queda geral das vendas baianas frente a maio de 2021 foi resultado de recuos em 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção).
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13/7), referente ao mês de maio de 2022, aponta que as vendas do comércio varejista na Bahia cresceram em relação ao mês anterior (1,6%), na série com ajuste sazonal. Ainda assim, se comparado ao mesmo mês do ano anterior, o estado aparece em queda - a segunda maior do país no período.
Já o desempenho do varejo baiano entre abril e maio foi o 8º melhor entre as 27 unidades da Federação. Este foi o primeiro crescimento para o setor no estado após duas retrações consecutivas: -1,1% entre fevereiro e março e -0,2% entre março e abril. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
No Brasil como um todo, houve leve queda (-0,2%), porém 15 unidades da Federação registraram índices positivos.
ACUMULADO
Com os dados de maio, as vendas do varejo baiano acumulam queda de -3,7% nos primeiros cinco meses de 2022, frente ao mesmo período do ano passado. A Bahia apresenta a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-5,5%).
No Brasil como um todo, o varejo acumula aumento de 1,8% nas vendas, nos cinco primeiros meses de 2022.No acumulado nos 12 meses encerrados em maio (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também está em queda (-5,3%), com um resultado aquém do nacional (-0,4%) e o 4º pior entre os 27 estados.
"VILÕES"
Ainda de acordo com o IBGE, a queda geral das vendas baianas frente a maio de 2021 foi resultado de recuos em 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção).
O maior impacto negativo veio do segmento de móveis e eletrodomésticos (-35,2%), que mostrou sua 11ª queda consecutiva, com leve aceleração frente a abril (-33,1%). Esse foi pior resultado do comércio baiano nos primeiros cinco meses de 2022 (-29,0%).
O segundo principal impacto veio dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%), que voltou a cair após resultado positivo em abril (0,6%). Além deles, também apresentaram resultados negativos no estado as vendas de combustíveis e lubrificantes (-9,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%).
Por outro lado, os segmentos que conseguiram segurar a queda geral foram tecidos, vestuário e calçados (10,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,0%). Também apresentaram resultados positivos no mês as vendas de livros, jornais, revistas e papelarias (3,3%).
VAREJO AMPLIADO
O volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano voltou a crescer frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (1,9%), após três quedas consecutivas. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. O resultado da Bahia ficou acima do nacional (0,2%).
Frente ao mesmo mês do ano anterior, porém, as vendas do varejo ampliado também registraram queda. O desempenho do estado foi o terceiro pior do país.
No confronto com maio de 2021, a venda de veículos apresentou a sua segunda queda seguida (-8,4%), enquanto a de material de construção voltou a ter resultado positivo (4,9%), após queda em abril.
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