Baiana Ana Marcela Cunha não garante medalha na Maratona Aquática: 'Abismo grande'
Ana Marcela revelou que cogitou a aposentadoria após a cirurgia que fez no ombro, no ano passado e que não via mais alegria em nadar, mas que a retomou com a ajuda da família
Luiza Moraes/COB
Não deu para a nadadora baiana Ana Marcela Cunha garantir medalha durante a prova da maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Paris, realizada nesta quinta-feira (8/8). Apesar do esforço, a atleta terminou na 4ª colocação, cerca de 32 segundos e 9 milésimos atrás da nadadora italiana, que garantiu o bronze.
Medalha de ouro em Tóquio 2020, Ana Marcela, de 32 anos, começou a disputa em 20º lugar e foi ganhando posições ao longo dos 10 km, mas não conseguiu manter a vantagem que tinha para a italiana Ginevra Taddeucci e acabou fora do pódio. O ouro foi conquistado pela holandesa Sharon van Rouwendaal, que foi ouro na Rio 2016; e a prata ficou com a australiana Moesha Johnson.
Após a prova, a baiana falou sobre o resultado, afirmando que a quarta colocação é um "abismo" bem doído: “Difícil, acho que um quarto lugar é um abismo muito grande para ter uma medalha. Posso falar que em 2008, quando eu fui quinta, não doeu tanto quanto agora".
Cunha ainda revelou que cogitou a aposentadoria após a cirurgia que fez no ombro, no ano passado e que não via mais alegria em nadar, mas que a retomou com a ajuda da família.
"Um ano, dois anos ou um ano e meio atrás, estava passando por uma cirurgia. Um ano atrás, eu simplesmente liguei pra minha família, pra minha psicóloga, e falei: ‘eu quero parar de nadar'. [...] Cheguei no meu limite no esporte, não tava mais feliz, não tava me encontrando na natação mais. Mas graças a Deus eu tenho uma família que me apoia independentemente de qualquer coisa. [...] Não somos uma máquina. Então, eu tô muito feliz, óbvio que eu queria demais essa medalha", finalizou.
LEIA MAIS: Brasil tem dia decisivo na canoagem, maratona aquática e vôlei nesta quinta (8/8) em Paris
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
Medalha de ouro em Tóquio 2020, Ana Marcela, de 32 anos, começou a disputa em 20º lugar e foi ganhando posições ao longo dos 10 km, mas não conseguiu manter a vantagem que tinha para a italiana Ginevra Taddeucci e acabou fora do pódio. O ouro foi conquistado pela holandesa Sharon van Rouwendaal, que foi ouro na Rio 2016; e a prata ficou com a australiana Moesha Johnson.
Após a prova, a baiana falou sobre o resultado, afirmando que a quarta colocação é um "abismo" bem doído: “Difícil, acho que um quarto lugar é um abismo muito grande para ter uma medalha. Posso falar que em 2008, quando eu fui quinta, não doeu tanto quanto agora".
Cunha ainda revelou que cogitou a aposentadoria após a cirurgia que fez no ombro, no ano passado e que não via mais alegria em nadar, mas que a retomou com a ajuda da família.
"Um ano, dois anos ou um ano e meio atrás, estava passando por uma cirurgia. Um ano atrás, eu simplesmente liguei pra minha família, pra minha psicóloga, e falei: ‘eu quero parar de nadar'. [...] Cheguei no meu limite no esporte, não tava mais feliz, não tava me encontrando na natação mais. Mas graças a Deus eu tenho uma família que me apoia independentemente de qualquer coisa. [...] Não somos uma máquina. Então, eu tô muito feliz, óbvio que eu queria demais essa medalha", finalizou.
LEIA MAIS: Brasil tem dia decisivo na canoagem, maratona aquática e vôlei nesta quinta (8/8) em Paris
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).