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Caso Henry Borel: Mãe investigada por ajudar na morte do menino vai para prisão domiciliar

Segundo a decisão da 2ª Vara Criminal do Rio, expedida pela juíza Elizabeth Machado Louro, o ambiente carcerário não oferece segurança para a ré.

Por Da Redação

Caso Henry Borel: Mãe investigada por ajudar na morte do menino vai para prisão domiciliardivulgação/Seap RJ

Investigada como cúmplice na morte de seu próprio filho, o menino Henry Borel, Monique Medeiros vai para prisão domiciliar. A decisão foi expedida nesta terça-feira (5/4), pela Justiça do Rio de Janeiro.


Segundo a decisão da 2ª Vara Criminal do Rio, expedida pela juíza Elizabeth Machado Louro, o ambiente carcerário não oferece segurança para a ré. “O ambiente carcerário, no que concerne à acusada Monique, não favorece a garantia da ordem pública”, diz a ordem judicial, divulgada pelo CNN. Com a sentença, baseada em um pedido da defesa de Monique, ela vai para ficar em cárcere privado, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.


No depoimento prestado no último dia 9 de fevereiro, Monique relatou sofrer diversas ameaças de detentas e de funcionários da penitenciária. A mulher havia sido internada em isolamento em abril do ano passado, após contrair Covid-19, poucos dias após ser presa.


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A mãe do menino Henry, que tinha quatro anos quando foi morto, está presa desde o dia 8 de abril e é investigada junto com o vereador Jairo Souza Santos, o Dr.Jairinho pela morte do menino. Dentre os crimes que eles respondem, está o de prática de homicídio qualificado.


Apesar da mudança de regime de Monique, Jairinho seguirá preso, após a juíza considerar não haver nenhum elemento novo que justifique a mudança de regime.


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RELEMBRE 


Henry Borel, de 4 anos, havia passado o final de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida. Por volta das 19h, ele deixou a criança no condomínio onde morava a mãe do menino, Monique Medeiros, que havia se mudado para viver com o novo namorado, Dr. Jairinho, com quem começou um relacionamento em outubro de 2020. 


Câmeras de segurança registraram a chegada do garoto, sem nenhum problema de saúde aparente. De acordo com as investigações, na madrugada do dia 8, Jairinho e Monique levaram o menino ao Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, onde relataram que a criança apresentava dificuldade respiratória. O casal então ligou para o pai do garoto para relatar o ocorrido. 


Leniel foi, então, até a unidade de saúde e encontrou os médicos tentando reanimar a criança. Orientado pelos profissionais do hospital, o pai do menino abriu uma ocorrência na 16ª DP para entender o que aconteceu com o filho. A morte do menino ocorreu ainda no dia 8. 


O laudo da necropsia de Henry indicou sinais de violência e a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente.


Além da morte de Henry, o delegado Henrique Damasceno ouviu diversas testemunhas, dentre elas, ex-namoradas de Jairinho e a ex-mulher. O parlamentar é suspeito de agressões e violência doméstica. A polícia também apreendeu nesta quinta-feira o celular da babá do menino. Os investigadores suspeitam que ela tenha mentido sobre os conhecimentos de agressões contra Henry Borel e periciaram o aparelho.


Após o crime, ocorrido em 8 de março, o vereador ligou para um alto executivo da área de saúde para tentar impedir que o corpo de seu enteado fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e para o governador Cláudio Castro (PSC).


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