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Caso Henry: Justiça retoma audiência para ouvir testemunhas sobre morte do menino

Durante dois dias devem ser ouvidas duas testemunhas de acusação e dez de defesa; avós e cabeleireira da mãe do menino estão na lista

Por Da Redação

Caso Henry: Justiça retoma audiência para ouvir testemunhas sobre morte do meninodivulgação

Nesta terça-feira (14/12), foi realizada na 2ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro, a continuação da audiência para ouvir as testemunhas do processo sobre a morte do menino Henry Borel. A previsão é de que sejam ouvidas outras duas testemunhas de acusação e as de defesa durante terça e quarta-feira (15/12). 


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Segundo a CNN, entre os possíveis depoentes, tanto da acusação como da defesa, estão a avó materna de Henry, Rosângela Medeiros da Costa e Silva; o pai de Jairinho, Jairo Souza Santos, o Coronel Jairo; e a cabeleireira Tereza Cristina dos Santos. Diferente da primeira fase do processo, na qual acompanhou os depoimentos de forma remota, a expectativa é que hoje o ex-vereador Dr Jairinho, que era padrasto de Henry, esteja presente na audiência.


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A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, iniciou a oitiva no dia 6 de outubro com o depoimento de dez testemunhas de acusação durante mais de 14 horas de audiência.


RELEMBRE O CASO


Henry Borel, de 4 anos, havia passado o final de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida. Por volta das 19h, ele deixou a criança no condomínio onde morava a mãe do menino, Monique Medeiros, que havia se mudado para viver com o novo namorado, Dr. Jairinho, com quem começou um relacionamento em outubro de 2020. 


Câmeras de segurança registraram a chegada do garoto, sem nenhum problema de saúde aparente. De acordo com as investigações, na madrugada do dia 8, Jairinho e Monique levaram o menino ao Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, onde relataram que a criança apresentava dificuldade respiratória. O casal então ligou para o pai do garoto para relatar o ocorrido. 


Leniel foi, então, até a unidade de saúde e encontrou os médicos tentando reanimar a criança. Orientado pelos profissionais do hospital, o pai do menino abriu uma ocorrência na 16ª DP para entender o que aconteceu com o filho. A morte do menino ocorreu ainda no dia 8. 


O laudo da necropsia de Henry indicou sinais de violência e a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente.


Além da morte de Henry, o delegado Henrique Damasceno ouviu diversas testemunhas, dentre elas, ex-namoradas de Jairinho e a ex-mulher. O parlamentar é suspeito de agressões e violência doméstica. A polícia também apreendeu nesta quinta-feira o celular da babá do menino. Os investigadores suspeitam que ela tenha mentido sobre os conhecimentos de agressões contra Henry Borel e periciaram o aparelho.


Após o crime, ocorrido em 8 de março, o vereador ligou para um alto executivo da área de saúde para tentar impedir que o corpo de seu enteado fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e para o governador Claudio Castro (PSC).


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