Conselho nacional de energia pede retirada de bandeira vermelha da conta de luz após aumento das chuvas
Bandeira vinha sendo aplicada desde setembro de 2021 por conta da escassez hídrica que o país enfrentava, mas segue ativa mesmo com recorde de chuvas em diversos estados
As chuvas dos últimos dias têm mudado o cenário dos reservatórios de água no país - mas não fez diferença no preço do principal uso ecônomico da água: a geração de eletricidade. O presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia (Conacen), Manoel Neto, afirma que já podemos dispensar a necessidade de cobrança da bandeira vermelha de Escassez hídrica, cobrada aos consumidores de energia desde setembro de 2021 e com previsão de ser mantida até abril de 2022.
De acordo com o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o volume de água armazenado nos reservatórios localizados no Nordeste deve alcançar 70,2%. Na Bahia, barragens como a da Pedra do Cavalo tiveram que abrir todas as suas comportas para escoar o volume de água contido nas barragens. A Sudeste/Centro-Oeste deve alcançar o nível de 40% de sua capacidade no fim do mês de janeiro. No Norte, a projeção indica 73,2% e para o subsistema Sul, o volume a previsão é de 34,8%.
O conselho informou que já cobrou a Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). "Nós, do Conacen, estamos apresentando as informações junto à Diretoria da ANEEL e formalizando nosso pedido para que essa cobrança cesse imediatamente. Precisamos aliviar o bolso dos consumidores de energia elétrica do país", afirma Neto.
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