Dupla de cientistas recebe Nobel de Medicina por vacina contra Covid-19
Eles dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões), além de receber diplomas e medalhas de ouro de 18 quilates
Nobel/Reprodução
Na manhã desta segunda -feira (2/10) a bioquímica húngara Katalin Karikó e o pesquisador americano Drew Weissman foram anunciados como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por seus trabalhos sobre RNA mensageiro (RNAm), que abriram o caminho para o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19.
Os cientistas, que estavam na lista de favoritos, foram premiados por "suas descobertas sobre as modificações das bases de nucleicas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de RNAm eficazes contra a Covid-19", afirmou o júri.
Eles dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões), além de receber diplomas e medalhas de ouro de 18 quilates.
A bioquímica Katalin Karió é apenas a 13ª mulher a ser agraciada com o Nobel de Medicina. A primeira foi a americana Gerty Cori em 1947, que desenvolveu pesquisas essenciais para a melhor compreensão da diabetes.
Segundo informações do Uol, a única mulher a conquistar a láurea sem compartilhá-la com outros cientistas foi Barbara McClintock, em 1983, por suas descobertas sobre os chamados "genes saltadores", que transitam no genoma e são capazes de se mover e se replicar em segmentos do DNA.
O prêmio de Medicina é entregue desde 1901, quando a premiação teve início, seguindo as diretrizes deixadas postumamente no testamento do químico e inventor sueco Alfred Nobel (1833-1896).
Ao todo, 113 prêmios de Fisiologia e Medicina já foram concedidos. No ano passado, o grande vencedor foi o geneticista sueco Svante Paabo, responsável pelo sequenciamento do DNA dos Neandertais —uma espécie extinta de hominídeos.
LEIA MAIS: Outubro Rosa: mais de 20 mil mamografias e quase 3 mil consultas são oferecidas na Bahia
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Os cientistas, que estavam na lista de favoritos, foram premiados por "suas descobertas sobre as modificações das bases de nucleicas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de RNAm eficazes contra a Covid-19", afirmou o júri.
Eles dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões), além de receber diplomas e medalhas de ouro de 18 quilates.
A bioquímica Katalin Karió é apenas a 13ª mulher a ser agraciada com o Nobel de Medicina. A primeira foi a americana Gerty Cori em 1947, que desenvolveu pesquisas essenciais para a melhor compreensão da diabetes.
Segundo informações do Uol, a única mulher a conquistar a láurea sem compartilhá-la com outros cientistas foi Barbara McClintock, em 1983, por suas descobertas sobre os chamados "genes saltadores", que transitam no genoma e são capazes de se mover e se replicar em segmentos do DNA.
O prêmio de Medicina é entregue desde 1901, quando a premiação teve início, seguindo as diretrizes deixadas postumamente no testamento do químico e inventor sueco Alfred Nobel (1833-1896).
Ao todo, 113 prêmios de Fisiologia e Medicina já foram concedidos. No ano passado, o grande vencedor foi o geneticista sueco Svante Paabo, responsável pelo sequenciamento do DNA dos Neandertais —uma espécie extinta de hominídeos.
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