PF identifica planos para resgate de líderes criminosos em presídios: "STF", "STJ" e "Suicida"
Cada um dos planos tinha medidas diferentes envolvendo sequestro, invasão ou rebeliões nas penitenciarias brasileiras.
Informações sobre um possível plano de resgate de líderes de organização criminosa presos nas penitenciárias federais de Brasília e de Porto Velho (RO) levaram a Polícia Federal (PF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) deflagraram nesta quarta-feira (10/8) a Operação Anjos da Guarda. Cada um dos planos tinha medidas diferentes envolvendo sequestro, invasão ou rebeliões nas penitenciarias brasileiras.
O primeiro plano de fuga, que ganhou o código de “STF”, consistia em uma invasão à Penitenciária Federal de Brasília. O segundo, intitulado “STJ”, aconteceria através do sequestro de autoridades do sistema penitenciário para trocá-las pela liberdade dos líderes da facção. O terceiro, chamado “suicida”, seria concretizado através de uma rebelião dentro dos presídios. "Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato", disse a Polícia Federal em comunicado.
Cerca de 80 agentes cumpriram os 10 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão. De acordo com a PF, um grupo de advogados que trabalha para o PCC estava ajudando os criminosos a organizar os planos de fuga. Eles aproveitavam as conversas com os presos feitas através dos parlatórios das penitenciárias para “receberem e mandarem mensagens codificadas”.
Em uma casa no bairro de Alphaville, em São Paulo, os policiais prenderam a esposa de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes da facção criminosa. Além dele, seriam resgatados Edmar dos Santos (conhecido como I30), Cláudio Barbará da Silva (Barbará), Reinaldo Teixeira dos Santos (Funchal), Valdeci Alves dos Santos (Colorido) e Esdras Augusto do Nascimento Júnior.
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