Récem atingida por incêndio, privatização da Codeba é iniciada pelo Governo Federal
O governo aposta no "sucesso" do certame da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira desestatização portuária da história, como referência para a elaboração de todo o projeto na Bahia
Poucos dias após o incêndio da doca 3 da Companhia Docas da Bahia (Codeba), o Governo Federal começou a desestatização do espaço. O Ministério da Infraestrutura (Minfra) anunciou que deu um passo importante na quarta-feira (20/4) com a primeira reunião de trabalho entre representantes do ministério, da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia (PPI) e do BNDES. O objetivo do alinhamento é deixar o projeto atrativo para investidores, bem como atender às necessidades de infraestrutura da região.
Segundo o Minfra, a privatização da Codeba e a concessão dos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias têm um papel estratégico para a infraestrutura do país. Os três portos movimentaram, nos primeiros meses de 2022, quase 3 milhões de toneladas de diversos produtos, entre cargas conteineirizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal, cacau e derivados. A previsão de edital e leilão são para o quarto trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024.
O governo aposta no "sucesso" do certame da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira desestatização portuária da história, como referência para a elaboração de todo o projeto na Bahia. “Foi um leilão bem-sucedido e em parceria com o BNDES, e agora, seguimos a agenda com o Porto de Itajaí, Porto de São Sebastião, Porto de Santos e Codeba”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
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