Indígena Pataxó foi morta por filho de fazendeiro no sul da Bahia, afirma laudo
O caso aconteceu na ultima segunda-feira (22/1) na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, na zona rural do município de Potiraguá
Após análises de pistolas e revólveres utilizados em conflitos entre indígenas e ruralistas no Sul da Bahia, um laudo de microcomparação balística foi divulgado detalhando sobre o disparo que matou a indígena Maria Fátima Muniz de Andrade, da etnia pataxó, na última segunda-feira (22/1), na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, na zona rural do município de Potiraguá, no sul da Bahia.
De acordo com o perito da Polícia Civil de Itapetinga, o tiro partiu de um revólver calibre 38 disparado por um filho de fazendeiro, que não teve o nome divulgado. O jovem de 20 anos foi preso em flagrante e encaminhado ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista.
Outro homem também foi preso durante a ação. Identificado como um policial reformado, o suspeito está no Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, no sul da Bahia.
O cacique Nailton Muniz Pataxó também foi atingido por disparos e segue internado em um hospital, que não foi divulgado por motivos de segurança.
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