Bolsonaro minimiza rejeição na Bahia e sugere culpa da imprensa; “sofro ataque 24h por dia”
Pesquisas apontam que a rejeição do presidente chega a 60% na Bahia.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimizou a histórica rejeição que possui na Bahia e sugeriu que a impopularidade é fruto da cobertura artificial feita pela imprensa. Ele foi entrevistado nesta quinta-feira (25/11) pela Rádio Sociedade da Bahia.
“A gente sofre ataque de parte da grande mídia 24h por dia. Não tem boa notícia por parte dessa grande mídia”, lamentou, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, que, embora seja pernambucano de nascença, é deputado federal licenciado pela Bahia, e principal nome do estado no governo Bolsonaro.
O chefe de Estado ainda fez insinuações à Rede Globo. “Quando a gente fala em popularidade, ela vem em cima do trabalho que você faz, não comprando parte da mídia, como se fazia no trabalho. Uma grande rede de televisão bate em mim muito por conta disso. Faturava alguns bilhões por ano e isso foi reduzido em, pelo menos, 80%”, atacou.
“A preocupação minha não é ser popular, é ter obras, fazer e pegar os recursos públicos e investir corretamente em todo o Brasil. Vem daí a sua popularidade. Eu não posso fazer algo artificial”, acrescentou.
Na Bahia, Bolsonaro enfrenta um dos piores índices de popularidade no país. Estimativas realizadas pela Quaest Consultoria a partir de dados da pesquisa Genial/Quaest apontam que o governo Bolsonaro é avaliado negativamente por mais de 60% do eleitorado na Bahia, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
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