Política

Bruno Reis evita críticas a Luiz Carlos após secretário atacar lei contra LGBTfobia em Salvador; "defendendo a diversidade religiosa"

Para Bruno Reis, Luiz Carlos, que é vereador licenciado e pastor evangélico, estava defendendo “o combate à intolerância religiosa".

Por Matheus Caldas

Bruno Reis evita críticas a Luiz Carlos após secretário atacar lei contra LGBTfobia em Salvador; "defendendo a diversidade religiosa" divulgação / Instagram / @amigoluizcarlos

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), evitou, nesta sexta-feira (11/2), tecer críticas aos ataques feitos na última quinta-feira (10/2) pelo secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Luiz Carlos (Republicanos), à lei Teu Nascimento, que pune estabelecimentos que discriminarem pessoas da comunidade LGBTQIA+. 


Para o chefe do Palácio Thomé de Souza, Luiz Carlos, que é vereador licenciado e pastor evangélico, estava defendendo “o combate à intolerância religiosa, à discriminação e ao preconceito”. “Estava defendendo a diversidade religiosa que nossa cidade tem e o respeito ás mais diversas formas de opinião”, minimizou, em entrevista ao Aratu On.


Embora Bruno tenha feito esta análise, o titular da Seinfra reclamou do que considerou como “exclusivismo” pregado pelo texto, sancionado no ano passado pelo ex-prefeito ACM Neto (DEM).


“Aqui faço um parênteses para dizer que não temos absolutamente nada contra ninguém. Nas nossas igrejas, têm pessoas de opções (sic) e identidades sexuais diferentes, mas elas sentam como qualquer cidadão. Não tem exclusivismo em nenhuma das igrejas”, afirmou, negando os tensionamentos sociais contra a comunidade LGBTQIA+.




Na visão de Bruno, Luiz Carlos teve um mandato exemplar no Legislativo soteropolitano. “Mesmo tendo as posições religiosas dele, a atuação dele como vereador na Câmara sempre foi em defesa do respeito a todos. Pode analisar a história”, defendeu.


A lei criticada pelo evangélico determina sanções para estabelecimento que discriminem pessoas da comunidade LGBTQIA+ na capital. As multas variam entre R$10 mil e R$100 mil, além da possibilidade de cassação do alvará de destes locais. 


Luiz Carlos foi o vereador mais votado em Salvador, em 2020, com 17.035 votos. Apesar da votação expressiva, ele foi anunciado ainda no final daquele ano como titular da Seinfra, durante a transição da gestão de Bruno para a de Neto. 


De acordo com a Lei Orgânica do Município (LOM), cabe a um secretário municipal “expedir instruções para execução das leis e regulamentos”. Segundo o portal da transparência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Luiz Carlos possui salário líquido de R$ 14.037,75, pagos pelo contribuinte soteropolitano.


O secretário é filiado ao partido do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), que tenta se viabilizar como candidato ao Governo da Bahia. Contudo, a sigla é apoiadora, no âmbito estadual, de ACM Neto, também pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza.


Na última quinta-feira, o presidente estadual do partido, Márcio Marinho, já indicou que não deve apoiar Roma em sua candidatura, e que a legenda deve seguir com Neto. 


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