Eduardo Bolsonaro no Linha de Frente: filho "03" do presidente fala sobre guerra, Lula e outros assuntos
Durante o papo, Eduardo criticou o ex-ministro Sergio Moro (UB), o ex-presidente Lula (PT) e também sugeriu uma aliança entre PT e ACM Neto (UB) para que o ex-prefeito de Salvador se eleja governador da Bahia
divulgaçãoO deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), opinou que "o Brasil tem uma janela de oportunidades gigantesca" no conflito entre Rússia e Ucrânia. A afirmação foi dada nesta terça-feira (19/4), em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.
Para ele, a guerra deve promover mudanças nas relações geopolíticas no mundo. O parlamentar pelo estado de São Paulo disse que o país terá condições de contestar a comunidade internacional a respeito das leis de proteção ambiental vigentes no Brasil.
Durante a entrevista, ele citou o exemplo da Alemanha, que, por conta da guerra, vem enfrentando crise no armazenamento de grãos, uma vez que a Ucrânia é o quinto maior exportador do mundo de trigo, e abastece, inclusive, os alemães.
"Agora, temos como chegar para a Alemanha e falar: 'Alemanha, mas não era bonitinho dizer que era pra preservar a espécie humana no planeta e agora vocês vão matar toda a espécie humana? Essa será a última geração de seres humanos no planeta porque vocês querem alimentar seus nacionais?'. Óbvio que isso é uma ironia, né? Mas só pra dizer que a questão ambiental só é importante quando é pra prjeudicar o Brasil e limitar a produção do produtor brasileiro", contestou.
O deputado paulista acredita que o conflito na Europa está servindo para modificar o entendimento a respeito da importância de legislações para proteger o meio ambiente.
"Sempre disseram que a alteração do clima ia acabar com a espécie humana na terra, portanto tínhamos que fazer tudo para salvar o clima e preservar as áreas de proteção ambiental. A Alemanha, por exemplo, já está mudando o entendimento", provocou.
Durante o papo, Eduardo falou de uma série de assuntos. Ele criticou o ex-ministro Sergio Moro (UB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e também sugeriu uma aliança entre PT e ACM Neto (UB) para que o ex-prefeito de Salvador se eleja governador da Bahia.
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