Câmara mantém veto a proposta de proibir shows na Fonte Nova
O estádio recebe diversos shows anualmente, como ensaios de verão e outros eventos
San Junior/divulgaçãoA Câmara de Salvador manteve, na última terça-feira (12/3), o veto de Bruno Reis (União) a um projeto de lei de autoria da própria prefeitura que propunha uma série de alterações na Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação de Solo do Município de Salvador (Louos). Um dos pontos do projeto pretendia proibir shows musicais na Arena Fonte Nova.
Embora tenha sido enviado ao Legislativo da capital pelo próprio Bruno Reis, o texto, aprovado em 2023 pelos vereadores, foi alvo de ressalvas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), cujas observações culminaram nas dezenas vetos promovidos pelo próprio prefeito nesta lei.
De acordo com a Sedur, a proposição “não atende ao interesse público” por excluir apenas a Fonte Nova da lista de locais que são exceções na lei que limita os níveis máximos de sons e ruídos a partir de 22h. Atualmente, além do estádio, estão neste rol de exceções, apenas, Pelourinho, Parque de Exposições e trechos do Rio Vermelho – entre a Praia da Paciência e a Praça Colombo, bem como ao longo da Rua João Gomes. Este trecho, entretanto, também foi vetado por Bruno.
“Salvador é uma cidade musical, com um calendário de festas extenso, o que se torna um grande atrativo para o turismo, gerando emprego e renda para a sua população”, aponta a secretaria, em trecho da manifestação.
O projeto previa, ainda, que, para eventos musicais de grandes proporções, a liberação do alvará para utilização sonora demandaria “a apresentação de estudo e execução de tratamento acústico” – a única exceção a este trecho seria a Fonte Nova, cuja proposta era ser local proibido para este tipo de evento.
O estádio recebe diversos shows anualmente, como ensaios de verão e outros eventos. Para 2024, por exemplo, estão marcadas turnês de artistas como Ivete Sangalo, Caetano Veloso e Maria Bethânia, e Natiruts.
LEIA MAIS: Praça Cairu, no Comércio, passa a se chamar Praça Maria Felipa em homenagem a heroína do 2 de Julho
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De acordo com a Sedur, a proposição “não atende ao interesse público” por excluir apenas a Fonte Nova da lista de locais que são exceções na lei que limita os níveis máximos de sons e ruídos a partir de 22h. Atualmente, além do estádio, estão neste rol de exceções, apenas, Pelourinho, Parque de Exposições e trechos do Rio Vermelho – entre a Praia da Paciência e a Praça Colombo, bem como ao longo da Rua João Gomes. Este trecho, entretanto, também foi vetado por Bruno.
“Salvador é uma cidade musical, com um calendário de festas extenso, o que se torna um grande atrativo para o turismo, gerando emprego e renda para a sua população”, aponta a secretaria, em trecho da manifestação.
O projeto previa, ainda, que, para eventos musicais de grandes proporções, a liberação do alvará para utilização sonora demandaria “a apresentação de estudo e execução de tratamento acústico” – a única exceção a este trecho seria a Fonte Nova, cuja proposta era ser local proibido para este tipo de evento.
O estádio recebe diversos shows anualmente, como ensaios de verão e outros eventos. Para 2024, por exemplo, estão marcadas turnês de artistas como Ivete Sangalo, Caetano Veloso e Maria Bethânia, e Natiruts.
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