Justiça aumenta para semiaberto pena de ex-diretor da Sudesb por crime de injúria racial
Mesmo sentenciado, ele foi nomeado em março deste ano para um cargo de diretoria na Sudesb. Contudo, após pressão de movimentos negros, ele foi demitido
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Exonerado em abril após pressão de movimentos negros, o ex-diretor da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Emilson Piau, teve a pena aumentada pela Justiça na condenação por injúria racial. A decisão é do juiz Antônio Silva Pereira, da 15ª Vara Criminal da comarca de Salvador, na última terça-feira (16/5), que condena o ex-dirigente a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto.
O magistrado negou recurso interposto pela defesa de Piau, que argumentou “que nenhuma vítima revelou interesse jurídico no acompanhamento da ação penal” e que isto só aconteceu após a publicação da sentença condenatória, que, inicialmente, determinou pena de um ano e três meses de detenção em regime aberto.
Na nova decisão, o juiz manteve a sanção do pagamento de 80 dias-multa , “fixando o valor do dia-multa em um trigésimo do salário-mínimo mensal, que deverá ser recolhido ao fundo penitenciário”.
Segundo a decisão, publicada inicialmente pelo portal Bahia Notícias, e à qual o Aratu On obteve acesso, o crime foi cometido publicamente por Piau contra quatro vítimas, cujos nomes serão preservados nesta matéria.
Em 2015, ele teria dito para servidores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) que a Coordenação de Interação Social não deveria ser ocupado por pessoas negras, mas sim por brancos. Diante do caso, ele foi condenado em 2021. Contudo, mesmo sentenciado, ele foi nomeado em março deste ano para um cargo de diretoria na Sudesb, autarquia comandada pelo PCdoB, partido ao qual ele é filiado.
Diante da repercussão, entidades ligadas ao movimento negro emitiram uma carta aberta ao governador Jerônimo Rodrigue (PT), contestando a nomeação. Sob pressão, ele foi exonerado menos de um mês depois.
https://www.youtube.com/watch?v=Ag1LWSlTi-I&ab_channel=TVAratu
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O magistrado negou recurso interposto pela defesa de Piau, que argumentou “que nenhuma vítima revelou interesse jurídico no acompanhamento da ação penal” e que isto só aconteceu após a publicação da sentença condenatória, que, inicialmente, determinou pena de um ano e três meses de detenção em regime aberto.
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Segundo a decisão, publicada inicialmente pelo portal Bahia Notícias, e à qual o Aratu On obteve acesso, o crime foi cometido publicamente por Piau contra quatro vítimas, cujos nomes serão preservados nesta matéria.
Em 2015, ele teria dito para servidores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) que a Coordenação de Interação Social não deveria ser ocupado por pessoas negras, mas sim por brancos. Diante do caso, ele foi condenado em 2021. Contudo, mesmo sentenciado, ele foi nomeado em março deste ano para um cargo de diretoria na Sudesb, autarquia comandada pelo PCdoB, partido ao qual ele é filiado.
Diante da repercussão, entidades ligadas ao movimento negro emitiram uma carta aberta ao governador Jerônimo Rodrigue (PT), contestando a nomeação. Sob pressão, ele foi exonerado menos de um mês depois.
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