Ministro da Justiça diz que polícias estão convictas na elucidação de assassinato de médicos no Rio
Ortopedista baiano Perseu Almeida pode ter sido confundido com miliciano
Da Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (5/10) que a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro estão convictas na elucidação dos assassinatos dos médicos ortopedistas - incluindo um baiano - na capital fluminense.
Na madrugada desta quinta, três médicos ortopedistas foram mortos enquando estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, próximo ao hotel onde é realizado um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e o baiano Perseu Ribeiro Almeida, natural de Ipiaú não moram no Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar do evento.
Um quarto médico ficou ferido e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, que também fica na Barra da Tijuca.
"Eles estão firmes [Polícia Federal], junto com a Polícia Civil, com a convicção de que vão elucidar esse crime porque há indicações que podem conduzir à configuração da materialidade da autoria do delito”, afirmou Dino, ao ser questionado sobre o crime durante anúncio de medidas de segurança pública na Bahia.
O ministro informou ter entrado em contato com o governador do Rio de Janeiro, Claúdio Castro, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para articular a colaboração da Polícia Federal com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pelo inquérito, e a Polícia Legislativa da Câmara, já que uma das vítimas, Diego Ralf Bomfim, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, informou que, além de agentes federais, equipamentos, como de perícia e balística, estão à disposição da polícia do Rio de Janeiro para a investigação do crime.
BAIANO PODE TER MORRIDO 'POR ENGANO'
Uma das linhas de investigação das polícias Civil e Federal é que o médico baiano pode ter sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, devido a uma semelhança física. Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa e os dois são apontados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como integrantes de uma milícia que atua na zona oeste da cidade.
Conforme publicação do jornal O Globo, Taillon foi preso em 2020 e estava em condicional desde o último dia 25 de setembro. No processo consta que ele mora em um apartamento a cerca de 750 metros de onde ocorreu o triplo homicídio, na Avenida Lúcio Costa.
LEIA MAIS: Médico baiano assassinado no Rio pode ter sido confundido com miliciano
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!