Política

Teich diz que não foi consultado sobre produção de cloroquina e faz criticas a Pazuello

Ex-ministro da Saúde, que ficou no comando da pasta por 29 dias, é ouvido por senadores na CPI da Covid.

Por Da Redação

Teich diz que não foi consultado sobre produção de cloroquina e faz criticas a Pazuello Agência Brasil

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, está sendo ouvido na manhã desta quarta-feira (5/5) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investiga as ações do Governo Federal no enfrentamento da pandemia no país. Em seu depoimento, o médico oncologista negou que soubesse que o Exército estava produzindo cloroquina no Brasil e criticou o também ex-ministro Eduardo Pazuello. 


A sessão teve início com uma homenagem ao humorista Paulo Gustavo, morto em decorrência das complicações da Covid-19 nesta terça-feira (4/5). Os senadores do colegiado fizeram um minuto de silêncio.


Em seguida, o ex-ministro, que esteve à frente da pasta da Saúde por apenas 29 dias, afirmou que o desejo do governo de ampliar o uso da cloroquina o fez pedir demissão. “Sem liberdade para conduzir o Ministério de acordo com as minhas convicções, optei por deixar o cargo”, revelou.


Renan Calheiros, relator da CPI, voltou a questioná-lo sobre a produção da cloroquina citando o depoimento feito do ex-ministro Mandetta nesta terça-feira (5/5).


"Mandetta, aqui nessa comissão, garantiu que essa decisão não passou pelo Ministério da Saúde na sua gestão. Em 23/04, vossa senhoria declarou que a recomendação pelo ministério da Saúde para qualquer medicamento para o tratamento da covid só ocorreria no dia que tivesse evidência científica clara sobre o efetivo funcionamento do medicamento. Pergunto, ministro, na sua gestão, o laboratório químico e farmacêutico do Exército, continuava a produção de cloroquina?", questionou Renan. 


Teich negou ter conhecimento sobre o tema. "Vou ser honesto com o senhor, eu não participei disso. Se aconteceu alguma coisa, foi fora do meu conhecimento", respondeu. Ele ainda alegou que não sabia quem determinou a produção do medicamento, tampouco sobre o ritmo da produção. 


“Não fui consultado sobre nada da produção do Exército sobre isso. Distribuição de cloroquina também não passava pelo Ministério nem pela minha orientação”, concluiu.


Ainda durante seu depoimento, Teich afirmou que o seu sucessor no cargo, Eduardo Pazuello, não tinha conhecimento técnico suficiente em gestão de saúde para ocupar a posição. “Na posição de ministro seria mais adequado um conhecimento maior de gestão de saúde”.


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