Após 5 anos sem óbitos, bebê de 9 meses morre em decorrência da coqueluche na Bahia

Uma criança de nove meses morreu em decorrência da coqueluche na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. O óbito - registrado no último dia 12 - é o primeiro pela doença, no estado, em cinco anos, segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) nesta quarta-feira (20).

Em nota enviada ao Aratu On, a Sesab informou que a menina não havia sido vacinada por opção dos pais e que havia testado positivo para Coqueluche, Covid-19, Rinovírus e Adenovírus durante a internação. Antes desse registro, o último óbito pela doença na Bahia havia sido registrado em 2019.

Em relação ao número de notificações e confirmações, houve um aumento de casos em comparação com dados de 2023. Confira:

2023 - 68 notificações e 2 casos confirmados

2024 - 81 notificações e 18 casos confirmados

Dos 18 casos confirmados, 78% (14 casos) foram do sexo feminino e 22% (4 casos) foram do sexo masculino. As idades variaram de um mês a 32 anos. Cerca de 46% dos casos foram em crianças menores de 1 ano.

Coqueluche

De acordo com o Ministério da Saúde, a Coqueluche é "uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios".

A transmissão da doença acontece, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche, através da vacina DTP.

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