Saúde

Bahia e demais estados do Nordeste assinam termo com Anvisa para a importação da Sputnik V

Por Da Redação

Bahia e demais estados do Nordeste assinam termo com Anvisa para a importação da Sputnik VIlustrativa/Pixabay

Os nove governadores da região Nordeste assinaram, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (8/7), o termo de compromisso que viabiliza a importação da vacina russa Sputnik V. 


Os termos fazem parte das exigências definidas pela Anvisa, que incluem o monitoramento, pelos estados, da população imunizada com a vacina russa. Além disso, a agência deve ser notificada em caso de algum evento adverso. 


Assinaram os termos os estados que importaram lotes do imunizante: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba. Além desta obrigação, outros condicionantes foram determinados pela Anvisa para o uso da Sputnik V.


Entre eles estão a submissão de documentos e insumos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz para análise das amostras; submissão à agência de medidas de mitigação de risco pela ausência de validação de uma das fases no exame do pedido de importação e envio à Anvisa do relatório final de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).


Segundo a Anvisa, a análise pelo instituto da Fiocruz é condição sem a qual as vacinas não poderão ser aplicadas na população. A partir do momento que tiver início a aplicação, deverá haver um acompanhamento pelas autoridades de saúde dos estados com estudos de efetividade.


EM TEMPO


Também nesta quinta-feira (8), a Anvisa autorizou a possibilidade de produção de vacinas contra a Covid-19 em uma fábrica da empresa Hospira, no estado de Kansas, nos Estados Unidos. A medida é necessária para que o imunizante seja usado no Brasil.


A unidade poderá ser utilizada na fabricação de doses da vacina desenvolvida pelo consórcio da Pfizer e da BioNTech, que já recebeu autorização para uso no Brasil e que teve contrato de aquisição de 200 milhões de doses neste ano com o Ministério da Saúde.


A autorização reconheceu o que a agência chama de “boas práticas de fabricação” da planta produtiva. Este é uma das exigências para que uma fábrica possa ser incluída no registro de um imunizante e possa ser utilizada no seu processo produtivo.


Com isso, o consórcio Pfizer/BioNTech pode ampliar a capacidade de fabricação de doses, o que abre espaço para acelerar a disponibilização de lotes para o Brasil.


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