"Sommelier de vacina": em São Paulo, 445 pessoas vão para o fim da fila por recusar marca de imunizante
São abertas exceções apenas para gestantes e puérperas [que tiveram filhos recentemente] e para aqueles que tiverem comorbidade comprovada por recomendação médica.
Mesmo que as autoridades de saúde afirmem, de forma constante, o quanto é importante se vacinar contra a Covid-19, algumas pessoas ainda têm insistido em não tomar o imunizante, por não confiar na marca que o produziu.
Para que casos assim não atrapalhem a estratégia de imunização, a Prefeitura de São Paulo, desde a semana passada, tem adotado a medida de mandar essas pessoas para o final da fila de vacinação.
Até a manhã desta terça-feira (3/8), 445 recusas da vacina contra o coronavírus foram registradas na cidade. Essas pessoas assinaram um termo porque não aceitaram a marca de imunizante disponível no momento e, por isso, passaram para o fim da fila da vacinação.
A medida foi adotada a partir de uma lei aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP). São abertas exceções apenas para gestantes e puérperas [que tiveram filhos recentemente] e para aqueles que tiverem comorbidade comprovada por recomendação médica.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que as equipes buscam acolher e orientar as pessoas que tentam recusar a vacina, de modo a mostrar a importância da imunização. Na abordagem, são explicados os riscos de não se vacinar e que a eficácia de todas as marcas de imunizante usadas na campanha é semelhante.
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