Variação da Ômicron se espalha por, pelo menos, 40 países e preocupa a OMS; no Brasil ainda não foi identificada
Dada a velocidade com que está superando outras subvariantes da Ômicron, a BA.2 está provocando temores de que ela seja uma cepa mais transmissível, porém, estudos ainda precisam ser feitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu prioridade nas investigações da sublinhagem da Ômicron (BA.2) após um aumento no número de casos identificados em vários países. O objetivo é descobrir se ela escapa às vacinas e se é mais contagiosa.
“A linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características da BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) à BA.1.”, destacou a OMS.
A BA.2 já se espalhou por pelo menos 40 países, segundo a vigilância da agência de saúde do Reino Unido. Há casos, por exemplo, Alemanha, Suécia, Filipinas, França, Noruega e Índia. Na Dinamarca, já representa 65% dos novos casos de covid-19. No Brasil, a sublinhagem ainda não foi identificada.
Dada a velocidade com que está superando outras subvariantes da Ômicron, a BA.2 está provocando temores de que ela seja uma cepa mais transmissível, porém, estudos ainda precisam ser feitos. De acordo com a diretora de incidentes da UK Health Security Agency (UKHSA), Meera Chand, a sublinhgem tem 32 mutações em comum com BA.1 (Ômicron original), mas também tem 28 outras mutações.
“É da natureza dos vírus evoluir e sofrer mutações, por isso, é de se esperar que continuemos a ver novas variantes surgirem à medida que a pandemia avança”, disse Chand.
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