Deputado defende políticas rurais e reforma agrária durante agenda de 35 anos do MST no extremo sul da Bahia
Assunção defendeu a atuação do movimento social de luta por terra e território e explicou o seu compromisso com políticas que estimulem a agroecologia, as reformas, reparações e implementação da demarcação de terras indígenas e titulação das comunidades quilombolas
Os 35 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) são celebrados em Prado e Alcobaça, no extremo sul da Bahia, até este domingo (11), com muito debate político, plantio de árvores, oficinas e reuniões para construção de novas ações rurais e programação cultural e festiva. As atividades acontecem no Assentamento 40/45, são abertas ao público e contaram com a participação do deputado federal e candidato à reeleição, Valmir Assunção (PT-BA), e comitiva das campanhas de Jerônimo (PT) e Lula (PT). Assunção defendeu a atuação do movimento social de luta por terra e território e explicou o seu compromisso com políticas que estimulem a agroecologia, as reformas, reparações e implementação da demarcação de terras indígenas e titulação das comunidades quilombolas.
“Precisamos elaborar o Plano Nacional de Reforma Agrária Popular com ampliação da produção de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos e acesso a mercados. Também não podemos deixar de atuar para fortalecer o Incra e a Funai e ajudar a criar infraestruturas dos territórios, valorização da identidade de comunidades quilombolas, indígenas e fundo e fecho de pasto. Temos que defender os territórios dos impactos da mineração e criar meios para erradicar a violência no campo”, salienta o petista, neste sábado (10), durante atividade política ao lado da secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, e dos dirigentes nacionais do MST, Evanildo Costa e Liu Durães. Valmir ressalta ainda que seu mandato segue contra as flexibilizações das leis de proteção ambiental. “Sou contra a autorização do uso de agrotóxicos prejudiciais à saúde humana”.
Aos assentados, Assunção voltou a defender as gestões petistas na Bahia e no Brasil e disse que, ao lado de Lula, vai atuar na proteção de comunidades, dos direitos humanos e contra as ameaças e violências que sofrem. Ele sugere também uma política estruturada para a juventude do campo, das águas e das florestas, que possibilite a sua permanência de forma digna. “Isso é urgente, não temos mais como esperar resolver essa situação, o Brasil precisa olhar para sua juventude”, completa. Nas propostas elaboradas pela coordenação de campanha do deputado têm ainda a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o combate ao feminicídio e violência contra a mulheres rurais.
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